sábado, 4 de abril de 2009

Cidade italiana determina separação de nativos e imigrantes em linha de ônibus

Uma nova questão na área da segurança e da tranquilidade. A partir de segunda-feira, os imigrantes e os cidadãos de Foggia (região italiana de Puglia) que usam a linha urbana 24 viajarão em ônibus diferentes. Um para negros e outro para brancos. Foi o que decidiu o chefe de polícia, que depende do Ministério do Interior. Para a empresa local de ônibus e para o prefeito, de centro-esquerda, pareceu uma medida razoável.

A linha 24 cobre o trajeto que leva do centro da cidade até o bairro periférico de Borgo Mezzanone. Perto do lugar, a 2 quilômetros, se situa o Centro de Permanência de Requerentes de Asilo (Cara, na sigla em italiano), que hoje abriga 800 pessoas, apesar de só ter capacidade para 500. O prefeito Orazio Ciliberti explicou que a linha 24 estava causando problemas por estar sempre lotada. "Os passageiros iam amontoados e algumas vezes os nativos acusavam os estrangeiros de não pagar passagem; os estrangeiros acusavam os italianos do mesmo e havia brigas frequentes. Assim melhoramos o serviço e evitamos as brigas."

A única diferença entre as duas linhas 24 é que a dos imigrantes, quase todos subsaarianos, terá uma parada a mais, perto do Cara, que a linha usada pelos nativos. O prefeito argumenta que a separação favorece os imigrantes, que não terão de caminhar tanto.

O governador da região, Nichi Vendola, disse que a medida lhe parece um "apartheid intolerável" e pediu ao prefeito que se os serviços atuais são insuficientes sejam reforçados "para todos". "A linha para extracomunitários tem todo o sabor de separação, deve ser abolida o mais cedo possível", disse.

O tunisiano Habib Ben Sghaier, presidente da Associação de Comunidades Estrangeiras de Foggia, considerou a medida "puro racismo" e disse que fica difícil acreditar que tenha sido aprovada pela delegação de governo.

Mas a ONU, através de sua agência para refugiados Acnur Itália, defendeu o serviço e considera que não é discriminatório. Segundo Laura Boldrini, porta-voz da agência, "o ônibus que conecta o Cara de Borgo Mezzanone com a estação de Foggia está ativo há vários anos. Se a linha fosse a única utilizável e fosse proibido aos imigrantes utilizar outros meios públicos, seria um fato gravíssimo. Mas segundo a informação que temos, não é essa a situação."

Segundo a Acnur, o dado positivo é que a comunidade local de Foggia sempre foi acolhedora com os filhos dos solicitantes de asilo, que frequentam as escolas locais. "Para evitar tensões entre os moradores e os imigrantes, é importante que haja disponibilidade de serviços para todos, incluindo transportes públicos", acrescenta a porta-voz, "e que se aumentem os transportes entre o Cara e a cidade."

O alto número de imigrantes que espera o direito de asilo, indica também a Acnur, "não ajuda na tranquilidade da convivência".

Xenofobia... Em pleno século XXI, ainda temos atitudes como essa, em um país de Primeiro Mundo. Qual sua opinião sobre esse assunto?

26 comentários:

Bruna Comelli disse...

Se fosse no Brasil, diriam "Ah, o que mais esperar de um país te terceiro mundo?".
Pois aí está: país europeu xenófobo. Assim como a França tambem é. O que pensar? Bom, é perceptível em vários tipos de preconceito que quem tem dinheiro, os "melhores" apresentáveis sao os que mais diferenciam uns aos outros; se acham superiores. Pensamento de gente pequena; minúscula. Mas também nem de longe somente ricos sao preconceituosos; é só analisar o histórico latino.
No caso da cidade italiana, ao ler, fiquei esperando uma justificativa adequada pra separaçao que pretendem fazer, mas o que li foi um "facilitar o trabalho dos imigrantes" e "evitar as discussoes que estao acontecendo". Quando os passageiros discutem, há uma rivalidade entre os imigrantes e nativos; como se houvesse algum culpado sobre o serviço público nao eficiente neste caso; mas é exatamente o que acontece quando há alguém inferiorizando alguém: julgamentos.
Infelizmente no assunto preconceito não existe ninguém melhor colocado que ninguém. Estão todos em pé de igualdade; ricos e pobres, primeiro e terceiro mundo cometendo os mesmos atos pequenos, esquecendo de evoluir conceitos de humanidade junto com os de tecnologia.

Bruna Comelli
2 A
Tubarão

Thalita Bez Batti disse...

Medida nada diplomática; europeus que se dizem tão avançados, tão corretos, ainda praticam atos retrógrados de xenofobia. Mas por outro lado a medida torna-se necessária quando há suspeita de má fé: "(...)algumas vezes os nativos acusavam os estrangeiros de não pagar passagem; os estrangeiros acusavam os italianos do mesmo e havia brigas frequentes.(...)" Se todos fossem honestos, se todos fossem confiáveis, se, se, se...

Unknown disse...

Xenofobia em um país de terceiro mundo, situação incompreendível em pleno século XXI.
Consideramos a palavras do prefeito Orazio Ciliberti, ao dizer que é uma forma de melhorar o serviço e evitar brigas. Você realmente concorda e acredita nas palavras dele?
Julgando? de forma alguma, mas acredito ser uma explicação criada para esquivar-se de julgamentos formados pelo povo em geral, pois são fatos declarados de forma explícita ao nos interarmos da situação.
Como vemos, fatos "inusitados" como este ocorrem em maior frequência do que o imaginado. Infelizmente as pessoas estão esquecendo de evoluir suas mentes perante a humanidade, desprezando o fato da tecnologia andar junto com os conceitos humanos; estão tornando-se pequenas de espírito!

Thaíssa Brolesi de Souza - 2ªC
Energia Tubarão

Luiza Barbosa Corrêa - 2º A - Tubarão disse...

Sabemos que, mesmo hoje em dia, existe preconceito por parte de algumas pessoas estúpidas; porém, dessa forma, apoiada pelo governo e até pela ONU é intolerável. Como uma organização que preza a paz, ou seja, ausência de perturbações sociais pode apoiar a xenofobia? Sendo assim, uma forma legal de adesão a essa ignorância.

Existem tantas outras soluções para o problema de superlotação que seriam mais fáceis de colocar em prática, como adotar um número maior de ônibus, entretanto, sem a discriminação do usuário deste.

Uma atitude dessas é como regredir no tempo, mostrando que nem todos acompanharam a evolução.

André S Vieira disse...

Bom, não entendo por que estes que nos dizem que irão nos levar a um patamar melhor na sociedade, fazem estas burradas.Os nativos vão para outros países para tentar ter uma vida mais rico em vários termos.Eles trabalhando lá ainda estarão contribuindo para a economia daquele país, e or governantes os descriminam para todos os lados, só por que são mais desemvolvidos economicamente, isso nao lhes dá esse direito.Os países europeu, para mim são os mais recistas, por que se acham os melhores.Racismo não faz bem a humanidade.

André Steiner Vieira
2ºA
Tubarão

Helena S. B. disse...

Então esta foi a solução para o problema de superlotação dos ônibus? Separar pessoas como separar cães e gatos? Como seres ditos racionais, acho de pouquíssimo proveito essa medida. Rixas e bate-bocas ocorrem até entre gêmeos idênticos, não há como restringir isso a estrangeiros e nativos, se fosse assim, teriam que ter um ônibus para cada tipo de pessoa, para cada pensamento diferenciado. Como cidadãos, saber conviver em sociedade e com seus vários tipos de pessoas se torna mais do que essencial. A prefeitura italiana está apoiando uma medida sem fundamento e sem escrúpulos.

Raul Remor Dalsasso disse...

O Mundo é separado. Separado em continentes, separado em países, separado em estados, separado em cidades, bairros, comunidades e todas suas “interdivisões”. Contudo, transcendendo limites geográficos, existe um outro meio de divisão populacional que guia não só os pensamentos, mas todo o funcionamento de uma região, e suas relações. Conhecemos esta por Cultura.
O estouro dos meios de comunicação, assim como a “unidade econômica” em vista das relações internacionais cada vez mais vigentes, põe à tona o que chamamos de globalização. E sendo, nós, inseridos em meio a uma realidade como esta, acabamos por esquecer que ainda pertencemos a uma cultura, algo que apenas existe no ser humano: algo que nossos descendentes tiveram como verdades, de onde criaram seus hábitos, e nos passaram não preocupados com o numero de gerações pelo qual atravessaria. Em suma, somos criados sob influência de toda uma história de um povo.
O homem tem aversão a mudanças. Podemos pegar como exemplo tanto uma mudança de hábito diário comum – dormir todas as tardes – quanto uma vitalícia – mudança cidade residencial por pressão profissional-. E pegando sua cultura como base nunca será aceitável uma interferência de outra cultura diretamente, não sem algum tipo de aversão. Nós nos adaptamos ao meio, mas isso leva tempo e estudo, racionalidade. Fomos apresentados a uma revolução mundial tão grande que não tivemos tempo suficiente pra total adaptação e estudo social – estes nada simples, frente à complexidade da comunidade humana – logo, ainda existem seqüelas de um mundo segregado. Contudo este nunca será “um” com a predominância de diferenças culturais.
A unificação cultural está visivelmente intangível, perante a todo o processo de desenvolvimento do “Hommo sapiens sapiens” e a nossa resistência a mudanças. Choques culturais sempre estarão em evidência, sendo que, praticamente, não existe o lado correto ou errado, já que cada lado joga de acordo com as suas regras, verdades. É a idéia de moral relativa.
O que tentamos hoje é juntar todos os povos a frente de um ideal. Uma ética global, unificada. Entretanto não temos uma cultura única, o que sempre se transformará em desacordos ou guerras. Quem está certo, alemães ou judeus? Judeus ou árabes? Árabes ou os reféns? Está clara a raiz de todos os desacordos entre nações. Cabe a nós estudarmos e procurarmos implantar o melhor sistema. Mas não é fácil mexer ou estudar essa tal criaçãozinha de Deus.

Sofia disse...

A questão não é se isso acontece num país de terceiro mundo ou não, europeu da américa latina. Não é novidade que preconceito se faz presente em cada canto do planeta.
O acontecido foi uma escolha errada para a solução de um problema. A escolha que parecia mais fácil, talvez (ou a mais adequada, nas vistas de um xenófobo mais radical); mas não a certa.
Já é um pouco esperado que criar esse tipo de segregação gere uma repercursao mundial, e dizer que isso facilita o trabalho dos imigrantes certamente não é um forte argumento contra críticas e acusações de xenofobia e racismo.
E se o problema é o transporte publico, obviamente a melhor saida nao é ocultar a xenofobia nessa solução mal planejada, e sim a melhoria da cidade nesse aspecto.

Sofia Duarte Heidemann - 2ª A
Energia Tubarão.

Maria Eduarda - Energia TB disse...

Bem, todos sabem que xenofobia é sim um crime! Todo e qualquer tipo de preconceito é um crime. No Brasil, a situação do racismo está senod levada a sério demais, se um branco ofende um negro, este primeiro pode ser processado. Agora, se um negro ofende um branco quando a sua cor, "nada pode fazer." E mesmo assim vimos esse tipo de preconceito constantemente em nossa sociedade. Da mesma forma acontece com a xenofobia. Estranho quando alguém fala que "brasileiros e argentinos são inimigos"? Para a maioria não, muitas pessoas acham isso engraçado e realmente odeiam argentinos. Tanto que sempre surge uma nova piada! Isso é um bom exemplo de xenofobia muito frequente. Agora isso é no Brasil. Mas quem esperava isso da Itália? Bem, separar estrangeiros em um outro meio de transporte já é demais, "Mas a ONU, através de sua agência para refugiados Acnur Itália, defendeu o serviço e considera que não é discriminatório." Se a ONU aceitou essa atitude, quem é que vai poder combater a Xenofobia? Se o órgão mais propício pra isso diz que não é discriminação? Pra mim, isso é um absurdo! Bastaria colocar mais onibus em circulção, e ficaria a critério de cada um pegar o onibus que quisesse. Caberia a cada uma dessas pessoas, a parar para pensar o "crime" que estão cometendo! Mais inacreditável ainda é saber que a ONU aprovou como se fosse uma coisa normal. Se antes aconteciam alguns conflitos, será que agora, os estrageiros separados, não se sentirão "excluidos" da sociedade, e não vão causar novos conflitos? A ONU não estará do lado deles. É um fato revoltante.

Maria Eduarda 2B
Energia Tubarão

Eloisa Marcon B. disse...

A notícia traz um fato revoltante, um caso de xenofobia. Aversão a qual existe em muitos países inclusive no brasil. Porém estamos acostumados a fatos velados em que a pessoam possuem, mas muitas vezes não demonstram.
Lendo o post tem-se talvez um espanto pelo local em que o racismo acontece, por se tratar de um país de primeiro mundo. O que alguns não sabem é que o preconceito referente a diferença de raças é um tanto acentuado em uma boa parte da Europa.
Ao ler um relato como o apresentado deve-se buscar a real situação em que o fato está ocorrendo. Pois devido ao relatado anteriormente há a possibilidade de a notícia ter vindo de um jornal sensacionalista, o que não é o caso do El Pais(espanhol). Mas existe o fato de que o veículo publicitario usado é de outra nacionalidade, talvez não expondo a realidade.
Não fica claro se seria vedada a entrada de imigrantes no ônibus o qual "não é para eles". Faz-se estranha a posição da ONU em relação ao caso e não seria condizente o apoio de autoridades.
Contudo se o caso for verídico, trata-se de uma mentalidade boçal. Não há nada de pedagógico nessa atitude e as crianças da cidade, por exemplo, vão crescer acreditando que cores de pele são para serem separadas por categorias.
O correto seria além da implantação de novas linhas, que se fizesse uma capanha de integração, bom comportamento e sobretudo educação para não haver mais incidentes entre passageiros.

Eloisa Marcon Bascheroto
Energia Tubarão - 3ª A

Anônimo disse...

Itália, um País com histórico xenófobo não tão ''bonitinho'', a história fala por sí, um País que conta com histórico facista, grande Mussolini.

Não é de se assustar, quem mais dinheiro tem, e mais a população é privilegiada, digamos, é mais xenófobo, caso dos EUA e agora essa notícia em Foggia na Itália.

O Mundo é racista, é xenófobo, não é de hoje, a pergunta que fica é, como uma atitude dessa pode ser tomada nos tempos atuais, em pleno ano de 2009? Com todos os orgãos por trás....Creio que a medida adotada foi precipitada!

Vitor S. Poeta - 3A TUBARÃO

Bárbara disse...

É extremamente incompreensível ainda vivenciarmos atitudes como essas em pleno século XXI. E ainda mais em um país de primeiro mundo, que é tido com uma organização perfeita e avançado. E o pior é a aceitação da ONU, de não enxergar (ou querer não enxergar) que essa é uma situação extrema de xenofobismo. Dizer que é pra facilitar o convívio entre os imigrantes e os nativos, é a pior desculpa. Sinceramente, existem vários meios de se resolver um problema desses sem qualquer tipo de preconceito envolvido. Por que separar os imigrantes dos nativos? Com certeza, deve haver vários órgãos por trás dessa notícia, que apoiaram e deram margem para ela ser divulgada. E esse é o ponto da questão. O mundo ainda é preconceituoso, apesar de todo o avanço tecnológico que a humanidade já passou e com todos os problemas ambientais de hoje, que são muito mais importantes que ficar preso com questões preconceituosas.

Bárbara Piacentini
2ªA - Tubarão

Bruna Fornazza - 3ºA tubarão disse...

Brevemente:
Acredito que é melhor implantar duas linhas, do que continuar com apenas uma completamente lotada!
Contudo, talvez não foi uma atitude correta separar as etnias que estarão presentes em cada uma.
Mas deve-se levar em conta que os interesses de cada grupo são diferentes, e a divisão provavelmente tornará tudo mais simples e organizado.
O que eu penso ser incorreto é proibir totalmente a entrada de uma etnia em tal linha de ônibus, pois as minorias podem ter necessidades diferentes.

Anônimo disse...

Xenofobia é mais uma maneira de mostrar o quanto o ser humano é preconceituoso consigo mesmo. Dando o exemplo do Brasil: enquanto nós brasileiros babamos quando algum "gringo" vem para cá, lá nós somos discriminados, tratados mal. E o pior, todos querem ir morar nesses países. Poxa, acham que nós moramos em árvores, todos nós somos afro-descendentes. E esquecem temos muita descendencia de europeu. Não somos melhores ou piores do ninguém, viajar é uma questão de cultura, diversão, e até trabalho também. E por uma merda (desculpa a palavra) de preconceito, que não leva nada, as pessoas são privadas disso.
Todos nós somos seres humanos, e não há motivos para ter preconceito de um igual a você.

Helena Paes Zamparetti 3ªºA

Anônimo disse...

Considero que essa atitude tomada não deixa de ser um caso de xenofobia, por mais que digam ser os imigrantes os mais privilegiados, por possuirem uma parada a mais. Isso, na minha concepção, não passa de uma desculpa para encobrir esse tipo de preconceito.
A Europa pode ser conhecida por possuir um certo xenobobismo, mas isso era antes. Hoje em dia, com toda informação que temos, uma atitude como esta não pode ser tolerada. Todos somos iguais e temos os mesmos direitos e deveres, não importando cor ou nacionalidade.
Uma possível solução para diminuir o número de pessoas seria a criação de novas linhas nos horários mais movimentados, ou quem sabe novos horários. Porém, separação não é um bom caminho a ser seguido.

Bianca Marchi Pires
3ªA
Energia Tubarão

Amanda Wessling Demay 3 A Tubarao disse...

É um absurdo que em pleno século XXI ainda vejamos fatos explícitos de racismo. Por se tratar de um país de 1º Mundo, o caso é ainda pior, pois eles deveriam dar o exemplo para os demais países,o que não está havendo. Ao invés de estarem "diferenciando" as pessoas deveriam incentivar a integração entre as diferentes raças.
O que é ainda mais "engraçado" é o fato da ONU estar apoiando essa iniciativa.Uma Organização que preza tanto pela integração entre os povos.
Pois afinal, o que queremos deixar para as crianças do mundo é que somos todos iguais indiferente da cor da pele.

Amanda Wessling Demay
Tubarao - 3 A

Camila de Bona Damean 3A tubarão disse...

ABSURDO,ATÉ sinto VERGONHA de SER DESCENDENTE DE ITALIANO!PRA MIM UMA PESSOA QUE TEM PRECONCEITO, HOJE, NÃO É CONSIDERADO UM CIDADÃO COERENTE, PORQUE SE VOCÊ NÃO TEM A CAPACIDADE DE RESPEITAR UMA PESSOA COMUM, COMO TODAS AS OUTRAS A SUA VOLTA ENTÃO VOCÊ É UM "NADA".ISSO É O CUMULO SEPARAR NEGROS DOS BRANCOS EM PLENO SÉCULO 21 ONDE A POPULAÇÃO NEGRA DE TODO O MUNDO AINDA LUTA CONTRA O RACISMO.ESSA ATITUDE VINDA DA PREFEITURA DE UMA CIDADE DA ÍTALIA, ME ENVERGONHA,AINDA DIZER, QUE ISSO FAVORECE OS ESTRANGEIROS ACHO QUE JÁ É "BURÍSSE".FAVORECE PARA O ESTRANGEIRO PRECONCEITUOSO,MAS PRA QUEM TEM MORAL, ÉTICA E RESPEITO POR SI PRÓPRIO RESPEITA AS OUTRAS PESSOAS, ANDA À PÉ EM FOGGIA.

Yasmim Niehues Silvano - 3ªº A Energia Tubarão disse...

Bom, não concordo com a atitude do policial, porém há de se observar que entre ficar na mesma, com acusações, precariedade e tudo mais no transporte público e implantar tal medida, é preferível implantá-la.
Nada obstante, deve-se considerar que a medida tomada por ele não foi a mais correta. Deveria-se ter procurado outras medidas de consertar essa situação. Políticas de integração e aumento tradicional da frota do serviço de transportes talvez fossem mais aceitáveis.
Ainda não considero como xenofobia. Existe sim um certo atrito, mas talvez não a tal ponto. Há de se analisar e não simplismente sair fazendo o que parece mais fácil.
Pelo fato de a Itália ser país de primeiro mundo nada me assusta. O preconceito está muito presente em todo lugar e principalmente nos países europeus, de acordo com todo um histórico. Muitos escondem, mas sempre carregaram consigo um tal preconceito. É aquela velha história: você pergunta a alguem se tem preconceito com raças, e este alguem diz que não; mas quando você pergunta se este mesmo alguém adotaria uma criança de outra raça, casaria, viveria junto e tudo mais, boa parte das respostas mudam.

Yasmim Niehues Silvano - 3ªº A Energia de Tubarão

Raul Remor Dalsasso disse...

Professor, postei um comentário a respeito da questão, entretando o sonhor nao o aceitou. Gostaria de saber o motivo: tenha eu falado alguma bobagem, por favor me indique. Falei sobre "o mundo ser separado" e as "diferentes culturas da globalização". Caso não lebre posso mandá-lo novamente.
Meu e-mail é: df_raul@hotmail.com
Abraço e bom feriado.

Anônimo disse...

Acredito que a xenofobia sendo ou não sendo em país de terceiro mundo é simplismente ridículo. A xenofobia é um preconceito medíocre e "trata" as pessoas sem conhece-las. Na Itália como lido nessa postagem é um dos exemplos que encontramos em vários países de terceiro e primeiro mundo.
Estamos em uma época tão moderna, tabus estão sendo destroçados e racismos quebrados, a xenofobia que ocorreu nesse país, um país de primeiro mundo está totalmente fora de época, fora do que o governo tenta nos passas "SOMOS TODOS IGUAIS"

Nicolas Schlickmann - 3A
Tubarão

Juliana Vitório Paim disse...

É irônico por que esse texto faz lembrar-me da época,em que leis de segregação racial eram permitidas nos Estados Unidos. Era permitido, por exemplo, a separação entre negros e brancos em transportes e acomodações públicas ou restaurantes.
Agora retornar, mas como uma pensamento mais “sutil”, mais “benéfico” à sociedade italiana. Não adianta enchermos o peito e orgulhar-se em falar “século XXI”, pois regredirmos em nosso atos xenofobicos, racistas e preconceituosos. Sim, nos porque se isso está ocorrendo ainda, a culpa é nossa, em passar a diante os mesmos pensamento que nosso pais e avós nos a passaram, “mas eu nunca falai que era certo”, ai está o erro. Nunca falamos que é errado e quando tentamos expressar o que sentimos fazemos de maneiras equivocadas,sendo que muitos nada aprenderam.


Juliana Vitório Paim
1°ano do ensino médio
Energia/ Araranguá

Helena S. B. disse...

O que me instiga é como tal medida conseguiu ser aceita em pleno século XXI. Separando brancos e negros com a desculpa da dificuldade de convívio e brigas, como se fossem seres que não conseguissem ser civilizados.
Adotar essa idéia é quase como classificar e separar a espécie humana em subespécies que não existem. Se fosse assim, dando um exemplo, seria preciso um ônibus para pessoas que comessem laranja de manhã e os que comessem uva. O exemplo é absurdo mas parte do mesmo princípio. Separar até pessoas de pensamentos opostos, de opiniões controvérsias, porque ora, seria difícil o convívio.
A lógica me falha.

Helena Schuelter Borguesan
2ª - A
Tubarão

Unknown disse...

O engraçado, sao os argumentos utilizados pelo prefeito, para justificar esse racismo descarado: Os imigrantes terão que caminhar menos e ainda evitaremos as constantes brigas e discussões entre eles e nativos, por conta de quem pagou ou nao a passagem. E a ONU aceita, ou melhor, não apenas aceita, é a favor! Xenófobos, e um pais europeu, aliás, falando assim, dá pra ver que errados mesmo somos nós, que os reconhecemos como superiores, afinal, se fosse aqui, já era de se esperar, mas lá, parece mais feio! Absurdo. Definitivamente, a atitude da cidade é injustificável, em um mundo onde se busca a igualdade, tem país querendo aprovar esse tipo de segregação. Faz um tempo do Apartheid e ele foi bem criticado inclusive por quem agora quer repetí-lo, acho que deveríamos progredir ao invés de regredir.

Thauana 3 A
Tubarão

Anônimo disse...

Inaceitável como ainda em pleno século XXI há pessoas com a mentalidade de que os brancos tem de ser melhores que os negros. Antigamente eles estavam atrasados sim, pela escravidao, pela história, pela chegada dos portugueses aqui, mas já se passaram vários anos desde então e era de se esperar que nos dias de hoje isso não existiria mais. Contudo, existe. E como foi espantoso não só aqui no Brasil por ser um país de terceiro mundo, mas também em países de primeiro mundo.
É bom ter duas linhas para evitar lotação, mas para isso não precisa separar pela cor da pele. Evitar brigas entre estrangeiros (maioria subsaarianos, vale detalhar) e nativos? Me dê uma desculpa melhor, por favor. Isto pode acontecer também com menos gente percorrendo o trajeto. Além de tudo esse ato atiça mais ainda a abordagem de negros x brancos.
Por fim é uma decepção ver que problemas assim não andam acontecendo só por aqui. E como tem que melhorar lá, aqui, há de melhorar em todas as partes do mundo. Afinal, somos todos iguais.

YARA SOETHE - 3A - TUBARAO

Unknown disse...

Bom, se o primeiro mundo já está assim, fico com medo de o Brasil se igualar algum dia... Os argumentos são incabíveis!! Tem tantas outras coisas MUITO mais importantes com o que se preocupar (e põe TANTAS nisso!), e ficam perdendo tempo com coisas supérfluas como essa que já não devia mais existir no século XXI...
É um absurdo maior ainda a ONU ser favorável a isso e alegar ser um serviço "não discriminatório"!
Eu sinceramente não sei o que se passa na cabeça de pessoas preconceituosas (seja lá qual for o tipo de preconceito!!)... Não consigo entender... Ótimo exemplo do governo (ironia, por favor entenda!)... As crianças vão aprender esse tipo de coisa (separação) e vão levar isso pro resto da vida, poucas são as que se salvarão... Enfim, uma coisa absurda (em pleno século XXI!!!!).

Nelleke

Ingrid Sgrott - 3ªº B Tubarão disse...

É incrivel como em pleno século XXI, com as evoluções tecnológicas e o intercâmbio entre os povos, ainda existam pessoas que pensam como os homens da pedra. Na África do Sul por meados de maio do ano passado, mataram pessoas de Moçambique, Zimbabwe, entre outros, alegando que elas estariam tirando as suas oportunidades de emprego. Usaram desse argumento para saquear e destriurem casas e bens desses povos, matarem crianças e queimar pessoas em vias públicas...

Vistos assim, percebemos que a ideia de xenofobia continua aberta! Como exemplo dado na cidade de Foggia, temos uma situação péssima, principalmente para os europeus que possuem tanto destaque, e se dizem tão corretos, ainda pratiquem um ato xenofobo. Existem tantas outras formas de evitar essa separação de nativos e imigrantes, que se torna um ato ridiculo e impensável. Sou totalmente de acordo com Habib Ben Sghaier, presidente da Associação de Comunidades Estrangeiras de Foggia, que considerou a ideia "puro racismo", assim como ele, ainda nao acredito que essa ideia tenha sido adotada. Seculo XXI cadê você? Estamos voltando no tempo..