Na China, aqueles que não conseguem uma vaga na universidade na primeira tentativa, podem fazer o exame novamente no próximo ano. A maioria que reprova, apela para cursinhos preparatórios. Eles preparam-se muito durante o ano prévio ao vestibular, e chegam a estudar 14 horas por dia para os exames. Estudo na China é levado a sério pela maioria. A pressão dos pais também é grande. Isso pode atrapalhar, segundo estudantes. Os alunos, muitas vezes desesperados, apelam para a cola no dia dos exames. Neste ano, por exemplo, para evitar fraudes, algumas universidade chinesas bloquearam sinais de telefone celular e instalaram câmeras durante o período das provas. Isso tudo também aumenta a tensão dos estudantes. Por conta desse tipo de comportamento, todos os estudantes tem que assinar um termo prometendo não trapacear nas provas. Além disso, haverá agora um banco de dados registrando a credibilidade dos alunos.
Como no Brasil, os estudantes podem sair do segundo grau e optar pelo curso que desejarem, seja medicina, jornalismo, biologia. Mas os cursos mais concorridos obviamente precisão de uma pontuação mais elevada. No país asiático, os cursos mais disputados são informática e economia, áreas mais abrangentes e com salários superiores na China. Outra questão interessante, é que o vestibular chinês é realizado da seguinte forma: há três disciplinas obrigatórias (chinês, uma língua estrangeira e matemática) e outra é de acordo com o curso escolhido pelo aluno.
No Brasil, ao contrário do que pensam alguns, os nossos vestibulares são impecáveis para a tarefa de selecionar os melhores candidatos. Como nos países de educação séria, buscam identificar os alunos que melhor dominam os conteúdos do ensino médio. Há sólida evidência de que barram os mais fracos e aprovam os mais sabidos, escolhendo assim os que terão mais probabilidade de sucesso nos cursos superiores. Sua administração é ágil, sem fraudes e mostra resultados rapidamente. Coisa de país sério. Várias nações do nível do Brasil não têm nada comparável. Ora, se são tão bons assim, por que o MEC anuncia sua iminente decapitação?
Em contraste com pretéritos acessos de burrice, desta vez o MEC está coberto de razão. Embora descubra e selecione os melhores, o vestibular atual é inconveniente para os candidatos. E, pior, massacra o ensino médio. Entendamos a lógica do vestibular. Inclui perguntas fáceis, para separar os burrinhos dos apenas meio burrinhos. E, entre os 2% mais sabidos, é preciso identificar o 1% ainda melhor, para que eles sejam aceitos nos cursos hipercompetitivos. Conseguir isso, só com perguntas difíceis. Porém, a presença de perguntas terrivelmente ardilosas ilude o ensino médio, pressionado a ensinar tudo o que pode aparecer na prova. O resultado é uma inundação curricular. É muito mais matéria do que é razoável esperar que a vasta maioria dos alunos possa digerir. Ao contrário de países como o Japão – em que o currículo é desenhado para que todos possam entender tudo –, somente um ou outro gênio tupiniquim conseguirá se beneficiar dessa abundância. Para a maioria, o excesso de assuntos dilui o ensino – é muita água deitada ao feijão. Quando se tenta ensinar demais, aprende-se de menos. Não há tempo para profundidade. Portanto, não há tempo para uma real educação. É decorar palavras e fórmulas, o que sabemos ser uma perversão do ensino.
Quando se cria uma prova centralizada e única, acaba-se com o passeio aflito para prestar múltiplos vestibulares. Como são muitos candidatos, diluem-se os custos de preparar uma prova tecnicamente sofisticada. Ainda mais importante, é possível formular um teste circunscrito aos aprendizados essenciais do ensino médio. Os vestibulares atuais são feitos por professores que buscam garantir o conhecimento de suas matérias por parte dos calouros. Meritório. Mas, quando todos fazem o mesmo, a prova fica ambiciosa demais. Em contraste, uma prova concebida para o ensino médio que almejamos tem melhores chances de conter as tentações dos especialistas de cada área.
O Enem é o candidato mais óbvio para substituir os vestibulares tradicionais. Em que pesem alguns problemas técnicos, é uma prova que vem melhorando ao longo do tempo. Sabemos que seleciona praticamente os mesmos candidatos que um vestibular tradicional. E, ao contrário dos vestibulares, privilegia o raciocínio e o conhecimento dos conteúdos centrais que devem ser aprendidos no médio. Dispensa decoreba. Esse é o lado bom, mas também traz perigos. Se a prova ficar apartada demais dos conteúdos curriculares tradicionais, haverá o risco de que as escolas parem de ensiná-los. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. Com boas razões, o MEC quer temperar o Enem com um pouco mais de currículo. O equilíbrio do tempero é crítico. Currículo de mais, volta a ser vestibular de federal. E, de menos, deixa de orientar o ensino. Além disso, para que se reduza a margem de erro, é preciso aumentar o número de perguntas, mas isso é problema menor.
Os candidatos fazem a prova e ganham uma nota. O sistema vai parecer um pouco com o americano (exceto pela diferença nas provas). Lá, os alunos fazem o teste SAT, que passa a ser o certificado nacional do tanto que aprenderam na escola. Munidos dele, apresentam-se a diferentes instituições. Estas, por sua vez, decidem se aceitam um candidato com tal ou qual pontuação. Ademais, antes de decidir, costumam exigir outras demonstrações de aptidão ou vocação.
No caso brasileiro, o novo Enem será a cotação do aluno na "bolsa de valores acadêmicos". Diante dos outros candidatos que aparecerem, o curso compara e decide. Um curso muito concorrido poderá escolher os melhores talentos. Outros se contentarão com desempenhos mais modestos. Para as universidades, faz pouca diferença. Atualmente, baseado no vestibular da instituição, cada curso escolhe os melhores que optarem por ele. No sistema proposto muda pouco, embora seja uma prova nacional. Os candidatos ao curso trazem as suas notas, e os melhores serão escolhidos. O candidato brilhante do Acre pode entrar na medicina da UFRGS. Em contrapartida, a UFRGS poderá recrutar um aluno brilhante no Acre. Para os dois lados, a concorrência passa a ser nacional e mais aberta.
Se o curso de medicina achar que precisa de alunos que conheçam mais nomes de bichinhos e plantinhas, poderá fazer uma prova adicional. A grande vantagem é que somente os alunos voltados para esses cursos precisam decorar as amebas e protozoários. Naturalmente, o curso de educação física pode querer que os alunos deem a volta no quarteirão correndo, para ver se estão em boa forma. Os candidatos de arte podem se ver obrigados a desenhar a cara do reitor, para testar seus talentos. Por que não?
Recordando: para selecionar os candidatos mais talentosos, nosso vestibular não deixa nada a dever aos de outros países. Seu problema é envenenar o ensino médio com o dilúvio de conhecimentos exigidos. Para consertar o médio, é preciso divorciá-lo desse vestibular. Já passou a hora de liberar o ensino médio dessa tirania. Afinal, só a metade dos graduados vai para o superior e, desses, só uma quarta parte para cursos de acesso competitivo. Faz muito sentido a proposta do MEC de exame nacional com um Enem turbinado. Vamos torcer para que seja bem implementada.
Portanto, mudar o sistema é uma boa ideia? Você é a favor ou contra essa mudança?
31 comentários:
acredito que isso só seria um ponto positivo pra quem vai fazer um curso pouco concorrido no vestibular, por exemplo, tem cursos que chegam a ser 0,5 por vaga, no fundo tu ja sabe que vai passar e ainda tem que pagar o valor da inscrição, agora pra curso concorrido, ou com um numero "x" de candidato por vaga acho que O vestibular tem que existir, pra selecionar os melhores. Porém, nao é porque tu passou pelo vestibular que tu sabe mais do que a outra pessoa que não passou, porque o que tem no vestibular é diferente do que se ve na faculdade. Na minha opiniao, e desnecessário aprender os conceitos de fisica pra se tornar um bom médico, mas é indispensável saber fisica para passar pelo vestibular.
O vestibular deveria cobrar mais os assuntos da especifica area em que o vestibulando resolver atuar.
é claro que um biologo, por exemplo, precisa ter nocao dos conceitos basicos de matematica, mas provavelmente nao vai ser muito util para ele saber todas as relacoes trigonometricas que existem. Gramatica, redacao e lingua estrangeira sao essenciais para todos os cursos e todos os empregos, mas as outras matérias podem ser menos ou mais cobradas de acordo com o curso escolhido.
Esta reportagem me lembra as tão faladas inteligências múltiplas. E não é raro ver gênios natos da física não podendo entrar em um curso de engenharia por causa da má pontuação em Língua Portuguesa, por exemplo. A idéia de exigir conhecimentos extras de matérias básicas que tem alguma ligação com o curso superior escolhido não é má, porém me põe em dúvida aqueles que não tem a mínima idéia sobre que curso superior escolher.
Discordo que haja um dilúvio de matérias sob o aluno, muito pelo contrário. Atualmente é indispensável um conhecimento básico sobre cada uma delas. Isso garante a formação de pessoas mais cultas na nossa sociedade, que estão abertas a discutir sobre os mais variados assuntos e também a trabalhar (não necessariamente falando de um emprego) em áreas diferentes da sua formação superior. Pode-se ter como exemplo um médico pesquisador que está desenvolvendo uma prótese, e que precisará pesquisar sobre os melhores tipos de material, etc. Logo, é indispensável a cobrança no vestibular de todas as matérias, ainda que haja algum tipo de prioridade dependendo do curso escolhido.
Bom, o vestibular atual anda sim com o proposito de escolher os melhores e os mais preparados! São exigidas multiplas disciplinas, que com certeza seriam necessarias para qualquer escolha de curso. Sou contra provas feitas para determinada escolha do aluno no que deseja seguir.. Conhecimento geral faz parte da tragetória, e todos devem sim serem testados! O vestibular atual pede aqueles conhecimentos, que exigem dicas, truques, e muita concentração, o que os cursinhos pré-vestibulares sabem muito bem o que isso quer dizer e levam na maioria das vezes seus alunos ao sucesso! Mas se os estudantes se preparam para um tipo de prova, a universidade que adota outro tipo pode perder candidatos. O vestibular não precisa ser atacado. Precisa ser preservado!
Para mim o sistema não deve ser mudado de maneira radical, porque um sistema competitivo é ideal para selecionar os melhores alunos. A única mudança radical que deveria ocorrer é de o vestibular se especificar ainda mais de acordo com a área que cada um escolheu. Desta forma, evitaria
ao aluno recorrer a técnicas de memorização e apelar para macetes, para poder absorver todo o conteúdo cobrado no vestibular e não cair nas tão famosas pegadinhas.
Quantas vezes nós estudantes nos deparamos com o velho comentário "pra que aprender isso, nunca vou usar na vida!"? No entanto é necessário ter em mente que toda forma de ensino pré curso superior de um país tende a se moldar ao sistema de seleção vigente. No caso do Brasil temos os vestibulares, em sua maioria, não vocacionados, tendo a eles atribuída uma grade completa, com base em todas as áreas de formação.
O vestibular, como é sabido, impõe uma série de questões por disciplina, as quais os candidatos mais preparados para atuar com objetividade, rapidez e atenção saem gloriosos. Essa é a questão. O que proporciona o aumento nesses quesitos? O treino. O treino repetitivo, as famosas atividades. Os concorrentes antes de tudo tem que decorar como resolver questões com idéias previamente conhecidas: decorar métodos, decorar maneiras de resolução, decorar, decorar, decorar...
Em vista disso onde ficaria o lugar do verdadeiro raciocínio? Este ficara para trás. Onde cabe a lógica? O que puxa pela demonstração de aptidão ou mesmo o interesse pela área? Talvez hoje isso não seja tão importante, sendo apenas tratado em línguas como formas de interpretação ou redação. Não acho que seja assim tão irrelevante, mas no mínimo "o importante".
É claro que o conhecimento básico de área é necessário, não obstante todos que já passaram pelo ensino médio tem a obrigatoriedade de o possuir. Como vimos no texto a respeito dos EUA, com seu método diferenciado o 2° grau não é tão disputado, entretanto seu ensino superior é referencia mundial.
As diferentes "inteligências" poderiam ter maior enfoque - ligando com o comentário do Christian - o que seria muito mais revelador e decisivo do que um simples teste de escolher qual a letrinha ou numerozinho se deve passar para o gabarito. Uma prova como a atual poderia mostrar parte da personalidade, alguns com CONHECIMENTO BAIXO seriam descartados, os que passassem poderiam passar por outros testes de INTELIGÊNCIAS, que mesmo que mais demorados, mostrariam o que realmente o cérebro do candidato é capaz de fazer, sua criatividade em tais perspectivas e se realmente poderiam ser dignos da vaga.
Quantas vezes nós estudantes nos deparamos com o velho comentário "pra que aprender isso, nunca vou usar na vida!"? No entanto é necessário ter em mente que toda forma de ensino pré curso superior de um país tende a se moldar ao sistema de seleção vigente. No caso do Brasil temos os vestibulares, em sua maioria, não vocacionados, tendo a eles atribuída uma grade completa, com base em todas as áreas de formação.
O vestibular, como é sabido, impõe uma série de questões por disciplina, as quais os candidatos mais preparados para atuar com objetividade, rapidez e atenção saem gloriosos. Essa é a questão. O que proporciona o aumento nesses quesitos? O treino. O treino repetitivo, as famosas atividades. Os concorrentes antes de tudo tem que decorar como resolver questões com idéias previamente conhecidas: decorar métodos, decorar maneiras de resolução, decorar, decorar, decorar...
Em vista disso onde ficaria o lugar do verdadeiro raciocínio? Este ficara para trás. Onde cabe a lógica? O que puxa pela demonstração de aptidão ou mesmo o interesse pela área? Talvez hoje isso não seja tão importante, sendo apenas tratado em línguas como formas de interpretação ou redação. Não acho que seja assim tão irrelevante, mas no mínimo "o importante".
É claro que o conhecimento básico de área é necessário, não obstante todos que já passaram pelo ensino médio tem a obrigatoriedade de o possuir. Como vimos no texto a respeito dos EUA, com seu método diferenciado o 2° grau não é tão disputado, entretanto seu ensino superior é referencia mundial.
As diferentes "inteligências" poderiam ter maior enfoque - ligando com o comentário do Christian - o que seria muito mais revelador e decisivo do que um simples teste de escolher qual a letrinha ou numerozinho se deve passar para o gabarito. Uma prova como a atual poderia mostrar parte da personalidade, alguns com CONHECIMENTO BAIXO seriam descartados, os que passassem poderiam passar por outros testes de INTELIGÊNCIAS, que mesmo que mais demorados, mostrariam o que realmente o cérebro do candidato é capaz de fazer, sua criatividade em tais perspectivas e se realmente poderiam ser dignos da vaga.
A polêmica do vestibular parece ser um ciclo de discussão que nunca chegará a um método que anime a todos. Os conteúdos do ensino médio realmente são pressionados para dentro da cabeça do aluno, indiscutivelmente levando a muita decoreba. Não dá pra negar que prova do vestibular é indispensável, comprovadamente uma maneira eficaz de o aluno expor o que sabe, mas, se for pensar resumidamente fica difícil: Um dia do ano, uma prova somente, vai decidir minha vida? E se eu acordar, justo naquele dia, mal, isso significa que não tenho a capacidade de preencher minha vaga na universidade?
Conteudos mais centrados para o determinado curso que o vestibulando escolhe é algo válido de se tentar. Já que, é meio injusto, por exemplo, uma futura estudante de moda, ter que decorar todos os microorganismos de biologia.
Helena Schuelter Borguesan
2ª - A
Tubarão
Acredito que essa mudança dos vestibulares seria muito bom, afinal esse vestibulares muito fáceis desestimulam um pouco o aluno e eles se autodesvalorizam, já que são provas ridiculamente fáceis e pouco concorridas.
Os assuntos sobre o vestibulares, na minha opnião, devem ser bem abrangentes, enlobando assuntos de todas as matérias explicadas no ensino médio, sem ser só aquele básico. Já que TUDO que se precisa é ensinado a fundo no ensino médio, porque no vestibular não pode ser assim também? Dessa forma, os candidatos que passassem seriam realmente qualificados e merecedores de tal vaga. Porém os professores devem se encarregar de não jogar decorebas na cabeça dos alunos, pois isso não adianta muito, mas creio que uma forma dinâmica de aprendizado já resolva parte desse problema. Não é necessário mudar TODO o nosso sistema de vestibular, mas acho que algumas mudanças são necessárias, tais como um aprofundamento maior das matérias nas questões de vestibular, o que traria esses canditatos mais qualificados que procuramos, e ainda manteríamos a competitividade e o desempenho dos alunos.
Marina Juliana Gonçalves - 1º ano, Energia, Araranguá.
Um mal necessário, se aqui fosse como nos EUA, como ficaria os alunos que querem algo concorrido só que não tem melhores notas? Nunca conseguiria uma vaga. O problema não é o vestibular, é a quantidade de conteúdo, para três dias, mais ou menos, e pior para quem faz terceirão. Terceirão e vestibular, se você não souber administrar, você pira!
Na minha opinião é preferivel prestar vestibular um ano depois do terceirão, cabeça tranquila, sem provas, é só você e as apostilas. Mas depende de cada um.
Deveria também ser aberto mais vagas, mais chances de passar, mais pessoas sendo professionais, mais trabalhadores.
Uma das coisas mais ditas é " Por que eu vou aprender física se eu quero medicina?" Devia ser mais baseado naquilo que cada um quer, é mais simples e você poderá saber quem realmente é competente para entrar na universidade.
Concordo com o fato de que o atual vestibular torna todo o ensino, no EM, quase inteiramente voltado a ele; é um excesso de pressão para que tudo seja absorvido a tempo; 15 assuntos totalmente diferentes sendo trabalhados simultaneamente (terceirão!). E pra que? Para obtermos resultados aceitos para o futuro que escolhemos. Um dia, uma prova, uma vida.
Muito fácil criticá-lo, mas como saber que somos capazes de atuar na area que escolhemos se nao passamos por um primeiro teste? Tudo bem que o nosso vestibular nao trabalha com nossa area em específico, mas é ele quem aponta os melhores em questao de aprendizado em geral.
Por exemplo, a melhor maneira de provar a voce mesmo que será capaz de sobreviver a um curso de medicina, a todos os desafios da profissão, sendo o principal salvar uma vida, é voce tendo a certeza de que é capaz. Como? Sendo um dos primeiros colocados da UFSC. Provavelmente é a maior sensaçao de capacidade que alguem pode ter.
Sou a favor do vestibular atual. Voce foca em um objetivo e tenta provar a todos e principalmente a voce de que é possivel.
Um ENEM turbinado nao seria a mesma coisa, diminuiria o espírito competitivo (que é o que move o mercado de trabalho).
Há muitos prós e contras a serem avaliados, talvez no terceirão eu mude de idéia, mas por enquanto sou a favor. E que venha o vestibular.
Bruna Comelli
2ª - A
Tubarão
Pelo que se tem divulgado na mídia, é bem-vinda a ideia de realizar essa reforma nacional no exame vestibular, já que haverá uma unificação do Ensino Médio em torno de conteúdos menos específicos, dispensando as decorebas. Contudo, parece que o MEC encontra-se um pouco afoito, ao pretender implantar o novo sistema já nesse ano, sem que se faça esclarecimentos mais amplos. Como ficam os alunos e escolas que estão trabalhando em função da prova atual? O mais adequado seria esperar alguns anos, a fim de que o Ensino Médio se adapte à nova metodologia. Também é conveniente que se lance uma bibliografia única com todos os contéudos passíveis de cobrança no novo vestubular.
Em relação ao exame ser mais específico, sou totalmente contrário. Pois, talvez, resultará em um Ensino Médio direcionado para o tipo de carreira que se quer seguir, fugindo ao propósito inical de convergência dessa modificação; além de exigir uma escolha mais precoce da profissão,
para um prepração melhor, trazendo mais pressão, frustação e arrependimento aos estudantes
André de Carvalho - 3ºA - Tubarão
Em primeiro lugar o que deveria ser mudado seria o sistema de cotas, que é realmente uma divisão absurda.
É uma catástrofe para um vestibulando perder uma parcela de sua vida se preparando para uma única e temida prova, logo no dia da tal você não estar bem o suficiente e ter que recorrer a decorebas, colas e entre mais. Seria algo mais certo, eles selecionarem os estudantes pelo seu histórico escolar, sendo assim alunos dariam o melhor de si, logo na escola e talvez melhorando assim o sistema de ensino público.
Maria Lúcia Corrêa
2ª A Energia Tubarão
Os professores da China sabem como preparar o aluno para o vestibular sem pressiona-lo, o enxendo com diversos conteúdos diferentes e fazendo-o decorar. Aqui o vestibular deveria mudar do contrário estarão abrindo as portas das universidades para pessoas que não serão bons profissionais. O vestibular deveria cobrar em suas provas mais sobre assunto relacionados ao curso escolhido pelo vestibulando. Quando o vestibular for justo com os alunos em questão de conteúdo,não muito fácil nem tão árduo,aí sim teremos um país igual aos desenvolvidos,aí sim estarão aprovando canditos que irão fazer a diferença na sua área de atuação.
Os professores da China sabem como preparar o aluno para o vestibular sem pressiona-lo, enxendo-o com diversos conteúdos diferentes e fazendo-o decorar. Aqui o vestibular deveria mudar, do contrário estarão abrindo as portas das universidades para pessoas que não serão bons profissionais. O vestibular deveria cobrar em suas provas mais sobre assunto relacionados ao curso escolhido pelo vestibulando. Quando o vestibular for justo com os alunos em questão de conteúdo,não muito fácil nem tão árduo,aí sim teremos um país igual aos desenvolvidos,aí sim estarão aprovando canditos que irão fazer a diferença na sua área de atuação.
Com certeza é uma boa iniciativa, pois se você passar em determinado curso, fará quem sabe uma prova adicional sobre um assunto relativo ao seu curso, o que é uma boa, já que não vai ser mais preciso sabermos tantos assuntos de determinada matéria, que não está incluída no nosso curso. Eu sou a favor, acho que esse novo sistema só colocará pessoas mais capacitadas para trabalharam em qualquer àrea.
Maria Teresa Corso - 2º, Araranguá
Eu concordo em partes. O nosso sistema atual é competente, pois seleciona os melhores dos respectivos cursos. Porém, o ensino médio contém muita matéria, que dependendo da área que se vai seguir, é desnecessária para a vida dos estudantes. Esse é um aspecto do sistema brasileiro que deveria mudar, pois os alunos são submetidos a milhares de dados e fórmulas que não serão úteis para a grande parte deles. Por isso, acho que o novo sistema apresenta soluções para esse e outros problemas que tornam o ensino médio uma pressão constante. Ter um espírito competitivo é importante, pois o mundo exige isso, mas não é o principal que é aprender primeiro, para depois poder competir. O que não é o que acontece em muitos casos.. Além de que, teríamos mais opções ( se tirarmos uma boa nota) de entrar em faculdades conceituadas do Brasil todo. Porém, entra a questão: apenas uma prova para julgar se sou capaz de entrar em uma boa universidade? Para que seja um sistema justo, a educação brasileira teria que mudar muito, para que as escolas públicas e particulares ficassem no mesmo nível e os alunos dos respectivos lugares tivessem as mesmas chances. Fato que é extremamente diferente com a atual educação. Nos EUA, por exemplo, o SAT dá certo porque as escolas estão no mesmo nível. Portanto, para mudar para qualquer outro sistema no Brasil ou para somente aprimorar o atual, as escolas terão que passar por reformas urgentes. Essa é a melhor solução.
Bárbara Piacentini
2ªA - Tubarão
Bom, se houver essa mudança, penso que talvez os vestibulandos desse ano vão sentir-se um tanto inseguros quanto ao novo vestibular.
Porém, elevar a prova a um nível nacional seria interessante para as auniversidades pois teriam chances de terem em suas dependências alunos de outros locais, sem querer discriminar, muitas vezes mais inteligentes que os que se inscreveram unicamente para aquela escola.
Assim como os candidatos terão um maior leque de opções.
O MEC, terá um papel muito importante e precidará realizar seu trabalho de maneira eficaz, tentando acabar com as famosas decorebas, mas não baixando demais o nível de conhecimentos necessários para passar.
Esperemos e veramos o que será decidido!
Penso que não é necessário fazer uma mudança radical demais no sistema.
Para mim o vestibular deveria poderia ser mais voltado para aquela área do conhecimento. Desse jeito pouparia o ensino médio (que sempre pensa em fazer o aluno passar no vestibular) de aprofundar certos assuntos que não serão necessários dependendo do curso que cada um for cursar, podendo deixar uma maior especialização para a faculdade.
Bianca Marchi Pires
3A Energia Tubarão
O atual vestibular testa conhecimentos gerais, assuntos que quase nunca serão necessários ao longo de nossa vida, mas que são necessários e fazem parte da nossa trajetória estudantil. Já o que pretende ser adotado requer assuntos mais espefícos, coisas que são utilizadas no dia-a-dia, e não simplesmente "decorebas"
Acredito sim que seria uma boa mudança e que nos beneficiaria muito! Esperar para ver né...
Fernanda Bortolato Rodrigues - Energia Tubarão - 3ªº A
Eu me posiciono a favor de tal mudança, pois acredito que realmente acabará um pouco com a questão "decoreba", que na minha opinião, não faz com que as pessoas realmente aprendam.
Além disso, teríamos uma idéia do nosso nível em relação à todos os demais estudantes brasileiros, já que a prova tornaria-se a mesma para todos.
Essa idéia abrirá novas portas para que facilite a escolha de diferentes universidades de estudo, como por exemplo, as de locais mais distantes.
Contudo, é uma questão de tempo até sabermos se realmente o projeto será a aprovado.
O único problema, é que haverá uma certa insegurança nos vestibulandos deste ano, pelo fato de que não só a prova será modificada, mas vários dos antigos procedimentos também.
Esperemos e veremos no que dá!
Quando me deparei com a notícia que o vestibular ao qual venho me preparando a vida toda poderia ser trocado simplismente pelo ENEM, levei um choque. A primeira impressão que tive foi de total reprovação. No entanto, ao analisar sériamente a proposta feita pelo MEC e saber que a prova do ENEM seria modificada me senti mais tranquila.
Talvez do ponto de vista de nós, cobaias desta nova prova, isso não nos soe legal. Porém, realmente a complexidade da prova e assuntos não tão necessários aprofundados demais tem defassado um pouco o estudo dos que não tem uma cabeça de gênio.
São inúmeras informações o tempo todo, tudo pode estar na prova do vestibular, aquele conteudo que nao foi bem entendido e que ja nao da mais tempo de voltar atras pode me reprovar na prova. Isso vem assustando muito os vestibulandos de federais. Unificar os vestibulares pode ser uma ótima opção. Dará melhores oportunidades aos que nao tem tantas condições e ja não precisaremos mais fazer dez provas diferentes durante todo o mes de novembro e dezembro para tentar entrar em uma federal. Seria uma prova e dali decidiríamos curso e universidade. Se minha pontuação foi melhor do que o esperado, posso tentar um curso que eu me dizia incapaz de tentar, e numa prova normal nao tentaria para ele pensando que minha pontuação não seria suficiente.
Estes e muitos outros exemplos serão os beneficiados. Acredito que será uma boa mudança tanto para o país, como para os vestibulandos. Agora nos resta esperar a decisão das reitorias das universidades para saber quais federais estarão aceitando este novo tipo de método seletivo.
Yasmim Niehues Silvano 3ªº A Energia Tubarão
Percebo que alguns colegas têm uma maneira equivocada, em se tratando do quesito estudar, não é preciso decorar,decorar, entender e compreender a matéria(s)já proporciona uma grande diferença.Não se menciona que uma matéria é desnecessária para a vida de um estudante, por se passamos 11 anos em cima de livros e cadernos é em fim fundamental que acha uma valorização dos anos aplicados. Claro que a prova em si deve ser centralizada no curso que o vestibulando está prestando, mas é essencial termos conhecimento básico de cada matéria(mas cabe a cada instituição divulgar o que eles entende como básico).
Juliana Vitório Paim
1°ano do ensino médio
Energia/ Araranguá
Acredito que devemos ter uma pequena noção de todos os conteúdos
Se acontecer mesmo um super enem, a prova deve beneficiar os melhores alunos pois, se é para existir competição que vença o melhor! deixando as cotas de lado.
acho que se for aprovada para este ano, as mudanças, os alunos que farão o vestibular vão ficar sem rumo,visto que não estarão acostumados com o método.
Heitor Vieira Zapelini
3ªº A Tubarão
Optando por acabar com o vestibular e implantando o ENEM, reformulado, em seu lugar trará benefícios para todos. Uma vez que assim o aluno não precisará se apegar a fórmulas, decorar, ele terá que ter aprendido realmente o conteúdo. Penso que o ENEM se implantado deveria ser direcionado, ou seja, apresentar mais questões das matérias que você usará no curso que escolher. Por exemplo, Medicina constar mais questões de biologia ou então, estas valerem mais.Não prejudicando tanto o aluno que escolheu medicina mas que não vai bem em física.
Além do mais, você teremos mais liberdade para escolher a universidade que quisermos estudar, cabendo a ela o papel de nos aceitar ou não.
Amanda Wessling Demay
Tubarao - 3 A
O teste deveria ser mais vocacionado, sendo que matérias básicas poderíamos adotar como os chineses. Entretanto, uma única prova nacional precisaria de mais fiscalização em todos os locais, pois um detalhe nos resultados mudaria o destino de vários candidatos para suas correspondentes universidades. As mudanças previstas para o vestibular irão trazer uma concorrência maior para as melhores universidades do país, a pressão aumentará e se o candidato for mal, terá de esperar por mais um ano. Tirar a parte "decorada" para a prova ou amenizar a intensidade destas, traria um avanço na "avaliação da inteligência" dos vestibulandos, pois mostraria uma maior capacidade do vestibulando de interpretar uma questão, tirando a "objetividade" passada às pressas no Ensino Médio, descartando um modo ineficaz de gravar "inutilidades" para seu futuro.
O vestibular já é uma questão polêmica em todos os colégios. O vestibular deveria focar sua prova para cada curso, matérias que seriam usadas nos anos de faculdade. Para que estudarmos Geografia se queremos fazer Medicina. Essas reformas vão ajudar aos vestibulandos tornando o exame mais focado no curso a ser feito.
Nicolas Schlickmann - 3a
Tubarão
Sou completamente contra a mudança no sistema de vestibular atual. É sabido que realmente aprende-se no ensino médio muitas coisas as vezes até desnecessárias, que talvez não nos sejam cobradas em nenhum momento ao longo de nossas vidas, mas tudo é conhecimento, e eu acho que quem sabe nós alunos estejamos errando em absorver toda e qualquer informação só por causa do vestibular, isso não é tudo, não é o fim, bem pelo contrário, é começo. Talvez, aquela informação irrelevante, a principio, do ensino médio, possa ser importante ao longo de uma faculdade, e destacar o aluno, que além de apenas o que era preciso, aprendeu também tudo o que foi ensinado.
Os cursos concorridos realmente, querem os bons de verdade, quem está indiscutivelmente apto a seguí-los com sucesso.Não faz sentido uma mudança no vestibular, por isso , afinal, essa tem que ser a intençao, se não existisse distinçao entre os cursos, como melhores e piores, nao haveria concorrencia, nao haveria necessidade de estudo, aí é que tá, tem que estudar mesmo, o maximo possivel, se necessario, como na China, 14 ou quantas mais horas forem necessarias. Não adianta pensar que as coisas caem do céu e direto nas nossas mãos, se quiser, que corra atrás!
Professor, a verdade é que a mudança vai alterar a maneira como se ensina atualmente. Se a mudança vai ser para melhor ou pior, só o tempo vai dizer. Um abraço
Em muitos casos, o jovem conclui seu ensino médio emocionalmente incerto e inseguro quanto à sua vocação.
Considero uma covardia que o jovem seja obrigado a decidir, aos 16 ou 17 anos de idade, que profissão seguirá pelo resto de sua vida.
Há muito, muito mesmo a se fazer.
Vitor Rodrigues Botega 3A
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