domingo, 15 de março de 2009

Duas mães

Olá, caras-pálidas.. aqui embaixo repasso uma reportagem da revista Época de 15 de março. Dêem uma lida:

"Munira Khalil El Ourra não vai dar à luz, mas é mãe de duas crianças que vão nascer até a primeira semana de maio. Quem está na 31ª semana de gestação é sua companheira, Adriana Tito Maciel. A barriga é de Adriana. Os óvulos fecundados que grudaram no útero dela pertenciam a Munira. Os bebês já têm nome: Eduardo e Ana Luísa. Serão paridos e amamentados por Adriana, de pele marrom e cabelo que nasce crespo. Mas terão a cara de Munira, branquinha e de cabelo liso.

Para a lei, mãe biológica é quem carrega a criança no ventre. Mas um exame de DNA mostraria o contrário. Nem Adriana nem Munira pretendem disputar na Justiça a guarda das crianças. O que elas querem é sair da maternidade juntas, com um documento que permita registrar as crianças no cartório com o sobrenome de cada uma e o nome das duas mães na certidão de nascimento. Como qualquer família normal.

O sonho de ter filhos era antigo para as moças de 20 e poucos anos que se conheceram em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. A decisão de namorar sério foi influenciada por esse interesse em comum. Em poucos meses, estavam dividindo um apartamento e fazendo planos. Algum tempo depois, Adriana descobriu no ginecologista que seu útero estava ameaçado por uma doença que já lhe tinha arrancado um ovário: a endometriose. “Fiz tratamento desde os 18 anos”, diz Adriana. “Na época, achavam que era cólica menstrual e medicavam com morfina. Quando descobriram, já tinha perdido o ovário direito. E as dores continuavam.” O médico disse a ela que uma gravidez reduziria o problema em 80% e ainda lhe daria a chance de ter um filho antes que o útero ficasse inválido.

Apesar do relacionamento ainda recente, Munira e Adriana aceitaram a ideia e procuraram um especialista em reprodução humana no Hospital Santa Joana para fazer a inseminação artificial. “A gente achava que iria comprar esperma, levar para casa e aplicar com uma seringa”, diz Munira. Os planos mudaram quando o novo médico descobriu que Adriana só tinha metade do ovário esquerdo e já não podia engravidar com os próprios óvulos. Ele sugeriu que Munira cedesse os seus. Se usassem o sêmen de um homem de mesmos traços que Adriana, o filho seria parecido com as duas mães.

As duas moças se animaram com a possibilidade de ter um filho que tivesse um pouco de cada uma. Ainda hoje, Adriana se emociona ao contar essa parte da história. Tinha sido muito dolorido receber a notícia de que não poderia ter filhos do seu próprio sangue, e o gesto de Munira foi mais que bem-vindo. “Foi a maior prova de amor que ela poderia me dar.”

Decisão tomada, era preciso fazer alguns exames e começar o tratamento hormonal para estimular os ovários de Munira e sincronizar os ciclos menstruais das duas. Os óvulos de Munira deveriam estar prontos para a inseminação artificial (em laboratório) na mesma época em que o útero de Adriana estivesse pronto para fixar os embriões. Munira se queixava dos percalços do tratamento. De abril a agosto do ano passado, as injeções diárias na barriga, a oscilação de humor que parecia uma TPM constante, a ultrassonografia vaginal toda semana, o acúmulo de líquido no corpo e o ganho de peso eram o preço que ela tinha de pagar pela bênção de ser mãe. Em breve, seria a vez de Adriana suportar a gravidez.

Quando essa fase chegou, Munira diz ter sentido em seu corpo muitos dos sintomas da gravidez da companheira. “Parecia que eu tinha ficado grávida também.” Ela diz ter sentido enjoos, estrias que nunca haviam existido, mau humor, dores nas costas, dor nas pernas, cansaço de dia, insônia de noite e até desejos estranhos. Fernando Prado, o ginecologista das duas, diz não ter explicação para essa sintonia. Ele não descarta que Munira possa até mesmo ter leite quando os bebês nascerem.

Dos exames à gravidez, todo o processo funcionou até melhor que o esperado. “Eu não imaginava que daria certo de primeira”, diz Prado. Segundo ele, a chance de uma inseminação desse tipo vingar é de 50%, levando em consideração a idade das pacientes e outras condições de saúde. Como Adriana ainda tinha miomas no útero por causa da endometriose, imaginou que seria preciso retirá-los antes. Mas eles nem fizeram cócegas. Para ajudar, em vez dos dez a 15 óvulos esperados após o tratamento hormonal, Munira rendeu mais de 20.

Outro possível obstáculo para o procedimento era uma resolução de 1992 do Conselho Federal de Medicina. Ela estabelece que a técnica do “útero de substituição”, nome oficial da “barriga de aluguel”, só é permitida entre parentes. Prado deu uma interpretação mais moderna à regra. Decidiu considerar o relacionamento de suas pacientes um modelo de família. “Essas novas famílias têm uma formação diferente, mas continuam tendo o mesmo propósito e a função social de sempre.”

Munira e Adriana sabem que muita gente acha que elas não serão capazes de manter uma família como os casais heterossexuais. Mas estão seguras de sua decisão e têm o apoio da família. Dizem que contarão com os tios para ensinar Eduardo a fazer coisas de menino – jogar bola, brincar de carrinho, defender-se na rua. Munira diz que, na empresa em que trabalha como analista financeira, todos festejam a gravidez da companheira. “Quando contei que eram gêmeos, fizeram uma festa surpresa para mim”, afirma. “Minhas faltas durante o tratamento também eram perdoadas sem drama.” Outro sinal de solidariedade foi a sugestão do departamento de RH de que ela registrasse em cartório sua união estável com Adriana e requeresse no plano de saúde a inclusão do nome da parceira como dependente. Só ficou faltando a licença-maternidade. Para seguir a lei, a empresa vai conceder a Munira uma semana de licença, a mesma que é concedida aos pais.

Apesar do sucesso do procedimento e de todo o acolhimento que tem recebido, o casal ainda se sente injustiçado por uma legislação que não prevê seu direito de registrar os filhos no nome das duas mães. Logo que entenderam que seriam ambas mães biológicas dos gêmeos (uma de acordo com a lei, outra de acordo com a ciência), procuraram quem as ajudasse a conseguir um documento que regularizasse essa situação. Encontraram a advogada Maria Berenice Dias, há 35 anos dedicada à causa dos homossexuais no Rio Grande do Sul. Maria Berenice assumiu o caso, segundo ela inédito. Não se tem notícia de um processo judicial no Brasil movido por um casal gay interessado em registrar dupla maternidade.

Justamente pelo ineditismo, as chances de vitória não são grandes. Embora não exista na legislação nada que impeça o registro de uma criança por duas mulheres, Maria Berenice teme que o preconceito seja uma barreira intransponível. “Podemos topar com um juiz que decida negar o pedido alegando que as crianças poderão sofrer consequências terríveis por ter duas mães e nenhum pai.”

Maria Berenice chama sua especialidade de Direito Homoafetivo. O Rio Grande do Sul, onde mora, é o Estado que mais tem avançado na jurisprudência favorável à união estável de casais gays e à adoção de crianças por duplas de homens ou de mulheres. São Paulo teve o primeiro caso de adoção de uma criança por um casal gay – em 2006, em Catanduva, no interior do Estado –, mas na maior parte das cidades o tema ainda é um tabu.

A legislação brasileira não é a única que permanece lenta diante das mudanças na ciência e na sociedade. A chef americana Cat Cora, que comanda um programa de culinária na TV, está passando por transtorno semelhante ao das brasileiras. Ela mantém um relacionamento estável há dez anos e já tem dois filhos gerados por sua companheira, Jennifer. O segundo filho foi feito por fertilização in vitro com óvulos de Cat, mas ela foi impedida pela lei americana de registrá-lo diretamente no cartório como a segunda mãe. Foi preciso entrar com um pedido de adoção para garantir direitos e deveres de mãe sobre ele. “É injusto, mas é a lei”, disse Cat. Agora, Jennifer está grávida de novo, e Cat engravidou pela primeira vez. Desta vez, ambas retiraram óvulos para a fertilização in vitro, formando embriões que foram transferidos para as duas barrigas. Ainda não se sabe de qual delas é o DNA do bebê que vai nascer de cada uma. Para todos os óvulos, foi usado sêmen do mesmo doador anônimo. Assim, as crianças serão irmãs também por parte de pai.

Na Espanha, a legislação é mais aberta. Com base em uma lei do Código Civil de 2005 que iguala em direitos e deveres a união estável de homossexuais ao casamento heterossexual, no final do ano passado o governo espanhol permitiu que um casal de mulheres gerasse um bebê por fertilização in vitro, usando um doador de sêmen anônimo, e o registrasse no nome das duas. Ambas são oficialmente consideradas mães biológicas porque uma doou os óvulos e a outra gestou o feto em sua barriga – exatamente como fizeram Adriana e Munira. O presidente da Comissão Nacional de Reprodução Humana Assistida do Ministério da Saúde e do Consumo da Espanha, Augusto Silva, diz que a lei garante direitos iguais a casais de qualquer gênero. “Não estamos estabelecendo uma obrigação. Mas deve ficar claro que a permissão que demos a essas mulheres vale para todos.” Silva diz que a Comissão está trabalhando pela modificação da lei de assistência reprodutiva para que não haja mais dúvidas de que, onde há casamento, há o direito à reprodução assistida.

Munira poderia ter seus direitos de mãe reconhecidos de forma mais fácil. Bastaria entrar com uma ação para adotar seus próprios filhos. Com a jurisprudência construída desde 2006, é provável que ela ganhasse uma ação desse tipo. Mas não é isso que ela e Adriana querem. Sua expectativa é ganhar a ação da maternidade e dar origem a uma jurisprudência para favorecer casos como este no Brasil. Embora não sejam ativistas, Munira e Adriana dizem que ficariam orgulhosas de abrir caminho para outros casais homossexuais. Se perderem o caso, ficarão tristes. Mas a derrota não terá efeito nenhum na forma como pretendem criar seus filhos. “Registrando ou não, elas serão mães dessas crianças”, diz a advogada Maria Berenice. “Juiz nenhum vai apagar o que já existe.”

Então... qual a sua opinião sobre essa reportagem?

Você concorda com a atitude das duas mulheres?

O que é melhor: um casal homossexual adotar uma criança ou deixar crianças nas ruas e sinaleiras?

O que impede as pessoas de aceitarem essa opção?

Você concorda com a inseminação artificial?

Deixem seus comentários aqui, anêmicos... valerá nota!!!


Abração e boa semana para todos

40 comentários:

Henrique Palmas Rosso disse...

Dai professor, adorei a reportagem, e a atitude dessas duas mulheres está sendo ótima, para abrir caminhos para várias pessoas assumirem e realizar o sonho(sonho?) de todo casal, que seria ter um filho.
Na questão de ser adotado por um casal homossexual e abandonar um filho, dou preferência a ser adotado por um casal homossexual. Muito melhor do que ficar largado nas ruas e sem saber o que teria para comer no outro dia, e não só pela refeição, mas sim também por ter uma convivência humana, saber que tem alguém com quem posso contar, um carinho...
O Brasil ainda é muito preconceituoso à relações homossexuais sem estarem oficializadas, quanto mais casadas e tendo filhos... Aos poucos as visões das pessoas vão mudando, porém este processo é demorado.
Sobre as inceminações artificiais, é ótimo a medicina estar evoluindo assim, logo abrirá muitos caminhos para casais homo e heterossexuais para terem filhos, por ter pessoas inférteis.

Esta é minha opnião sobre suas perguntas.

Henrique Palmas Rosso - 2º ano Araranguá.

Abraço, professor.

Gustavo disse...

Acredito que um caso como esse, deveria ser tratado com maior naturalidade. Sem sombra de dúvidas, deve merecer destaque (como fez a revista ÉPOCA), pois assim, mostra que as pessoas estão flexíveis, estão vendo que o preconceito é algo que só atrasa o desenvolvimento de uma sociedade. Tanto, que é muito mais comum você achar um jovem com amigo homossexual nos dias de hoje, do que a 40 ou 50 anos atrás. Isso só não prova que as pessoas estão sendo mais liberais, como também que a sociedade está deixando o preconceito de lado.

A inseminação artificial não enfrenta tantos problemas com relação ao preconceito, porque na maioria das vezes ocorre entre pessoas heterossexuais (entre pessoas que tem problemas para terem filhos), o que faz com que os adultos/idosos entendam melhor, porque seria mais "comum" para eles, principalmente por causa da forma como que foram criados (a educação que receberam), da forma que o mundo era na época deles (pouco flexível). Entretanto, enfrenta a religião católica, mas que ultimamente vem perdendo forças em frente à ciência. Causado principalmente, porque as pessoas estão vendo que necessitam deixar os pensamentos antigos de lado, para que possam evoluir, e um deles, é o pré-conceito.

Se os casais gays querem ter filhos, porque não? É um desejo deles, uma escolha deles. Quando casais heterossexuais querem ter filhos, ninguém impede. Qual a diferença entre eles? São todos seres humanos. Acredito que se as duas mulheres tinham um sonho, e porque não correr atrás dele? Quem acredita sempre alcança. Ainda mais no caso delas, que contam com inclusive com o apoio da família, que é uma das coisas mais importantes em casos como este.

Se o casal quiser adotar uma criança, porque não? Eles serão tão pais (ou mães), quanto qualquer outro. E com certeza, não largarão esta criança na rua, passando fome, porque eles realmente querem cuidar bem dela, independente de quem ela seja.

Unknown disse...

Eu aprovo, pois elas com isso não estão se escondendo atras de uma cena teatral para serem ditas "normais".
Ambas lutam contra a natureza, pois por não serem de sexos opostos são impossibilitadas de constituir o modelo "clássico" de família, pai, mãe e filho.
Porém profesor, quando lia essa reportagem já imaginava uma critica a justiça brasileira, mas então pensei melhor e percebi que ela é como o seu povo quer que seja. Isso fica claro quando vemos que foi apenas nesta década, com forte apelo social, televisivo, que o congresso encaminhou projetos em relação a idosos, mulheres agredidas e nepotismo, mas então porque não legalizar vários direitos aos homossexuais? Por um único fato, o povo não ve necessidade em alterar o que esta hoje, pois como costumam dizer "não vai mudar nada mesmo". E é com base nesse argumento, ou em outros, que começamos a pensar que só casai heterossexuais são normais, só eles podem criar uma criança. As pessoas sentem dificuldades em alterar o que elas consideram certo, em com isso param no tempo em relação a assuntos como esse.
A inseminação artificial, é um ótimo recurso não só para gays, mas para qualquer casal com algum problema de ter filhos, sendo muitas vezes a unica alternativa, excluindo a adoção.

É isso ai, valeu.
Muito bopa reportagem Professor.
Abraço.
William L.J. 3ªº Araranguá.

Henry disse...

Dai Henrique! Muito boa a reportagem. As duas mulheres,na minha opnião, tomaram uma decisão muito legal, que reflete na verdade o que é a nova família, desse século XXI. Nada mais hoje em dia impede que duas pessoas do mesmo sexo vivam juntas como um casal "normal" (hetero). No caso dos homens fica inviavel essa técnica (:P), mas no caso das mulheres, além de terem um filho juntas, elas o tem biologicamente, o que as aproxima mais ainda de uma imagem de familia, propriamente dita. Isso só se tem tornado possível graças as tecnologias cada vez mais avançadas, e as quebras de preconceito na sociedade, apesar de ainda haver muito.


Quanto a sua pergunta: obviamente é muito mais vantajoso que um casal homossexual adote uma criança, do que ela ficar na rua. Vantagens em dois lados:a da diminuição do numero de crianças de rua, e a dos direitos dos homossexuais, que vão se firmando na sociedade cada vez mais protegidos pela lei, e mais livres, no sentido de não terem que se esconder com medo de julgamentos. Mais isso tudo ainda tem que evoluir muito, ainda existe muito preconceito, que tende a diminuir cada vez mais.

O que impede as pessoas de aceitarem essa decisão, é justamente esse maldito preconceito. Talvez pelo fato da maioria da população ainda ser conservadora nesse assunto, temerosa, e de não acreditarem num relacionamento familiar normal entre dois homens ou duas mulheres.


Henrique Milanez Pirolla - 2° ano Criciúma.

Unknown disse...

bem, concordo em quase tudo com nosso amigo Henrique de Ararangua, a luta dessas mulheres é pelo velho principio de libertade, IGUALDADE e fraternidade que tanto já se ouvio fala. A questão de adotar uma criança, até para um casal hetero bem de vida é uma baita burocracia, imagina intão isso para um casal homo! ... sim é verdade que a criança pode se sentir constrangida na escola quandu apresentar para seus coleguinhas seus 2 pais, ou duas mães, mas ai já é outra polemica que concerteza com muito amor, carinho e proteção pode ser superada...
Nossa (não apenas nossa, mas no mundo inteiro) maior barreira é e sempre foi o preconceito que apesar de ser um processo muito demorado, vem evoluindo e com o tempo quem sabe, superaremos.
Quando a inceminação artificil, sim é uma avanço fascinante esse da medicina, mas antes de decidir fazer um inceminação "in vitro" o casal deveria dar uma pensada em porque não adotar uma criança, pois como diria meus avós, pais são quem criam e dão amor!

abraço a todos
Cassiano Machado da Silva - Extensivo Criciuma

Unknown disse...

A reportagem é ótima, mostrar "brigas" contra preconceitos hoje em dia é fundamental, pois existe muita gente preconceituosa em pleno século vinte e um!
Eu concordo plenamente com as duas mães, elas tem mais é que lutar pelos sonhos delas! E quebrar tabus tão obsoletos como este!
É incomparavelmente melhor uma criança ser adotada por um casal homossexual do que ficar por aí nas ruas passando fome, trabalhando desde pequenos, sem estudar, sem viver uma vida normal de criança... E, na maioria das vezes, sem o amor e a preocupação dos pais.. As pessoas não aceitam muito a ideia de casais homossexuais adotarem crianças, pois é uma coisa "diferente", são pessoas que não conseguem respeitar a opção - nesse caso, sexual - dos outros.. E colocam muitos defeitos, dizendo que a criança vai sofrer por não ter um pai, mas não é bem assim, a criança vai ser tão amada pelas duas mães quanto se fosse por um pai e uma mãe, talvez seja até mais, pois se elas vencerem essa batalha contra a justiça, elas vão ter mais motivos ainda pra mostrar o quão ultrapassado é esse tipo de preconceito! A inseminação artificial é uma bênção para essas duas, eu concordo sim, pois acho que todos têm o direito de ser feliz sem se importar com o que as pessoas "conservadoras" - não só as conservadoras! - vão pensar.. Cada um sabe da sua felicidade! Mas sem liberdade e coragem para enfrentar a sociedade de hoje, não se tem a tão apreciada felicidade!

Por fim, seja feliz!!!!

Cáca disse...

Dai professor, adorei a reportagem, e a atitude dessas duas mulheres está sendo ótima, para abrir caminhos para várias pessoas assumirem e realizar o sonho(sonho?) de todo casal, que seria ter um filho.
Na questão de ser adotado por um casal homossexual e abandonar um filho, dou preferência a ser adotado por um casal homossexual. Muito melhor do que ficar largado nas ruas e sem saber o que teria para comer no outro dia, e não só pela refeição, mas sim também por ter uma convivência humana, saber que tem alguém com quem posso contar, um carinho...
O Brasil ainda é muito preconceituoso à relações homossexuais sem estarem oficializadas, quanto mais casadas e tendo filhos... Aos poucos as visões das pessoas vão mudando, porém este processo é demorado.
Sobre as inceminações artificiais, é ótimo a medicina estar evoluindo assim, logo abrirá muitos caminhos para casais homo e heterossexuais para terem filhos, por ter pessoas inférteis.

Esta é minha opnião sobre suas perguntas. [2]

Anônimo disse...

Temos uma ciência ampla e muito bem dotada, que gera malefícios e benefícios a sociedade, dependendo do modo que é empregada. Como podemos ver nesse caso assim, não só teve mais exato em suas realizações, como deu oportunidade a fecundação de novos seres humanos, que apesar da grande descriminação, preconceito,e muita polemica, nascerá, vai ser criada por um casal homossexual.
Em relação a descrimição de mulheres ou homens que optam a viver com pessoas do mesmo sexo, é uma noticia ainda muito nova para sociedade e pouco aceita pelo indivíduos que nela convive, foi ensinado e continua sendo,como o senhor mesmo citou em sala de aula, que Deus criou Adão e Eva, não Eva e Maria ou Adão e João, sendo isso uma lei feita e determinada por todos, desenvolvendo com o passar dos anos manifestos(passeata GLS) protestando contra o preconceito,com novas geração e pensamentos novos essa descriminação foi se”amenizando” devagar, dentre essa estourou outra polemica maior ainda, a adoção de crianças por casais homossexuais,dela temos a seguinte conclusão, mais vale uma criança bem tratada do que “lixos humanos,sendo gerados nas ruas”. Adriana e Munira não só venceram anos de intolerância com suas preferência, como estão pondo em pratica a realização e a autorização da legalização do registro de nascimento das crianças contendo o nome das duas,em geral um grande evolução na sociedade, melhor uma adaptação de preferências.

Juliana Vitório Paim
1° ano do 2° grau
Araranguá_energia

Unknown disse...

Oi professor, adorei a matéria. Concordo com a atitude delas, porque se ambas desejaram os filhos não existe lei que mude esta decisão, porém, no Brasil ainda muito preconceito em relação aos casais homossexuais. Mas Adriana e Munira, já conseguiram superar um pouco deste preconceito, quando resolveram passar por todo este processo de 'geração' dos filhos.

Em relação à adoção de um filho por um casal homossexual ou o abando das crianças nas ruas e sinaleiras, com certeza a adoção é a melhor escolha, porque no final as crianças adotadas poderão ter uma família e serem criadas por pessoas que lhes darão amor, carinho e um lar. Infelizmente este tipo de escolha ainda causa muito choque na sociedade.

As pessoas ainda não aceitam este tipo de opção, porque foi ensinado a nós, que famílias são formadas por pais, mães e filhos. Mas hoje, essa não é mais a única opção, porque as famílias estão se revolucionando e formando diferentes tipos de família.

Acho a inseminação artificial um ótimo recurso, tanto para casais homossexuais, que pretendem ter filhos, quanto para casais heterossexuais que tem certa dificuldade na geração de um filho.

Maria Teresa Corso - 2º ano, Araranguá.

Rafits disse...

Concordo com a atitude das duas, com a atitude de correr atrás(de querer ter um filho) e recorrer de seus sonhos(obter o direito de que as duas sejam consideradas mães pela lei). E tentando esquecer os obstáculos maiores(o preconceito) digo tentado porque isso é algo visto a olho nú. Deixar a mostra sua opção e tentar como todo casal(independente se é homo ou hetero) confirmar essa junção afetiva com o produto, o resultado, um filho.
Se há preferencia por deixar crianças nas ruas ao invés de que elas tenham uma familia homossexual é “burrice”. É mais humano ter um lar, carinho, amparo, base famíliar, por mais distorcida ou fora do padrão que ela seja.
No entanto algumas pessoas criam um tipo de “barreira debilmental” de que não é certo uma união de pessoas do mesmo sexo, por acharem fora de um padrão a mostra(só a mostra já que desde muito tempo atrás existiu relacionamentos homossexuais as escondidas)casamentos e relacionamentos afetivos Homossexuais.
E acho a inseminação artificial uma solução para casais tanto Hetero como homossexuais , já que pode acontecer com qualquer mulher ter vontade de ter um filho e derrepente ter uma doença que a impessa de ter filhos tendo ela um relacionamento homo ou hetero e assim tem que encarar uma barreira que é transponível, com a inseminação artificial, que não é feita para distinguir o tipo de família para qual está indo a criança, mas sim para que se satisfaça a vontade de ter um filho, e por esse motivo que sou a favor desse metódo.

Rafaela de Jesus Souza 1º ano do 2º grau

Unidade Araranguá_energia

Vitor Gomes disse...

Olá professor ...

Em minha opinião a história está em contínuas mudanças e cabe a nós á guiarmos. O presente fato descrito aqui, mostra felizmente um passo para o chamado futuro se esse não estarmos vivendo agora. O passo de Munira e Adriana nos remete a um fato pouco presente em nossa sociedade, a garra de lutar pelos nossos direitos. O fato não é único e isolado, vários outros já surgiram, todos poucos relatados pela mídia que por sinal é exclusivamente hipócrita pelo fato de remeter somente passos cautelosos em prol da questão. Você nunca deve ter visto um beijo gay em uma novela, ou melhor, um romance principal com homossexuais, pois é! O fato é que não remetem a libido sexual, ‘é como um casal gay deve se comportar’, pois é como a sociedade em geral ‘aguenta’ ver. Vamos deixar de preconceito, qual a diferença entre todos nós?

Powww .. Abre o olho gente!!


Vitor De A. Gomes - 2º Ano, Araranguá.

Anônimo disse...

Boa tarde, professor!
Como é dito na reportagem, o caso dessas duas mulheres é inédito. Da mesma forma, é interessante analisar o porquê de a história mostrada assustar e provocar as pessoas. O homossexualismo é visto hoje de uma maneira estranha aos olhos da sociedade, pois vivemos com resquícios ainda das leis absolutas e dogmas existentes, que há tanto vem nos apontando o que é certo/errado. Corajosos são os que tentam burlar essas regras, enfrentando o preconceito daqueles que não enxergam (ou aceitam) que o tempo passa, e a cada dia são feitas novas descobertas que fortalecem ou desacreditam princípios tomados como verdadeiros.
A Igreja é uma das instituições que exercem maior influência sobre os fiéis. É certo também que a Ciência, dentre muitas causas, trabalha para provar a inexistência de Deus, ou então, mostrar através dos experimentos e conclusões, que podem fazer e recriar o trabalho majestoso dEle. Assim, tendo aversão ao homossexualismo, bem como aos meios de reprodução artificiais (e também o aborto), as crenças cristãs complementam para que se torne normal a repercussão em torno desse caso.
Vejamos, eu sou católica, e sei que cada momento é caracterizado por uma mudança grande em idéias, portanto se faz necessário que acompanhemos a esse processo. Quanto ao relacionamento gay e a adoção de crianças por casais homossexuais, penso que é importante tomar por início a capacidade de dar uma vida digna e íntegra para os filhos e a responsabilidade por parte dos pais em criá-los; e não a opção sexual deles.
Por fim professor, venho te cumprimentar pela iniciativa de dar espaço para debates, pois é dessa forma – lendo, nos informando, discutindo, analisando e questionando fatos que fazem parte da história da sociedade- que podemos expandir o conhecimento e fundamentalizar a nossa opinião.

Felicidades,

Larissa Xavier Teixeira
3ão A – Energia Criciúma

Bárbara disse...

Concordo inteiramente com a atitude das duas mulheres. É importantíssima a iniciativa que elas tiveram de correr atrás do sonho de ganhar a ação da maternidade e não apenas entrar com uma ação pra que possam adotar seus próprios filhos. Em pleno século XXI é extremamente ridículo ainda escutarmos discussões sobre esse assunto. No mundo de hoje, com vários aspectos da sociedade tão mudados, tão “liberais” e com tantos problemas relativos a mortalidade infantil e aos traumas que muitas crianças têm passado pelos maus tratos, casos como esse de duas mulheres com condições financeiras e psicológicas de criar os bebês deveriam ser mais que apoiados. Esse casal homossexual criaria seus filhos muito melhor que muitos heterossexuais que largam seus filhos o dia todo na rua convivendo em ambientes pesados, pedindo esmola, que largam suas crianças num orfanato sem ninguém para olhar por eles ou até mesmo que cometem crimes absurdos contra os próprios filhos... essa é uma realidade de muitos no Brasil e no mundo. Tantos dariam tudo para ter um lar estruturado, uma família presente... Se a Adriana e a Murina que são consideradas mães biológicas (uma de acordo com a lei e outra com a ciência) querem registrar próprios seus filhos, por que impedi-las? A homossexualidade das mães não vai causar nenhum tipo de trauma nas crianças como ainda muitos pensam, pelo contrário, serão muito amadas e bem-tratadas e terão sempre mães que farão de tudo pela felicidade delas. Se muitos pensam que os filhos de casais homossexuais sofrerão na escola com piadinhas por parte das outras crianças e que assim, se sentirão diferentes dos demais, isso só vai acontecer se os “amiguinhos” escutarem comentários preconceituosos em casa. Nenhuma criança pensaria uma besteira dessa se não tivesse escutado em algum lugar (geralmente em casa). O preconceito é fruto de mentalidades atrasadas e enquanto as pessoas não mudarem totalmente a visão que têm de casais homossexuais, o mundo não vai para frente. Evoluímos tanto na área das tecnologias e empacamos, literalmente, com esse tipo de injustiça. Temos que, juntos, fazermos o mundo girar novamente seguindo o caminho certo e parar de perder tempo, ofender e criar obstáculos na vida das pessoas que tem a opção sexual diferente da maioria. Quando cada um se preocupar mais com a sua própria vida, tudo vai mudar radicalmente. Também sou totalmente a favor da inseminação artificial. É uma maneira que temos, graças ao avanço de pesquisas, de realizar o sonho da maternidade em casos que isso não seria possível. É um recurso médico que dribla muitas dificuldades que tantos casais têm na geração dos bebês e deve ser utilizado por todos que pretendem dar uma vida digna aos seus filhos e transformá-los em adultos honestos que lutam para que exista mais justiça e que tenham a visão de que o que realmente importa não é a opção sexual, e sim o que cada um faz e representa no mundo.



Bárbara Piacentini Ferreira - 2ªA
Unidade de Tubarão.

Helena S. B. disse...

Realmente inovador o que essas mulheres estão passando, mas - infelizmente - o preconceito e as leis são antigas.
O sonho de muitas pessoas em viver a maternidade já é assunto antigo, e a sociedade encara isso de forma saudável. Vejo o caso desse casal homossexual como qualquer outro casal heterossexual, um desejo, sonho, aspiração de ter um filho. E não é justo elas não terem os mesmos direitos de qualquer família.

Não importa se são duas figuras maternas, paternas, ou uma de cada, o sentimento de formar família ocorre igual, e assim tem que ser com os direitos também.


Helena Schuelter Borguesan
2ª - A
Tubarão

beatriz disse...

Oi professor, gostei da atitude e também concordo. Penso que hoje esse assunto deveria ser tratado e visto com mais naturalidade, pois estamos em uma época moderna onde o preconceito deve ser banido.
Acho que essas duas mulheres então servindo de exemplo, e abrindo caminhos para muitos casais homossexuais que sonhavam em ter um “filho”, mais são considerados inaptos pela justiça de dar uma vida melhor às crianças abandonadas.
As pessoas que ainda julgam e criticam essa atitude, são preconceituosas, pois acreditam que uma família ainda deve ser constituída de pai, mãe e filho e quem fugir dessas regras está errado, E que 2 mulheres e 2 homens nunca serão capezes de educar uma criança.


Beatriz Vitali Gava 3ªºC Cricíuma

Unknown disse...

E ai professor, essa reportagem é muito boa, ela trata de um assunto até agora pouco conhecido pela maioria da população brasileira e também mundial.
Essas mulheres estão lutando por algo que dificilmente irão conseguir, registrar essas crianças como duas mães e não uma mãe e um pai. Mas eu acho que isso deve ser aceito pelos judiciários que estão cuidando desse caso, afinal, Munira e Adriana querem muito que isso aconteça e tem o total apoio de suas famílias e da grande maioria de seus amigos.
Esse caso também poderá abrir caminhos para que outros casais homossexuais possam gerar filhos por inseminação artificial e assim registra-los como queiram.
É isso ai, tomara que esse caso tenha um final feliz, e que Munira e Adriana sejam felizes com seus filhos.

Abraço professor!

Felipe Guesser de Souza
2ªA - Energia Tubarão

Bruna Comelli disse...

Homossexualidade é um assunto forte demais, que tem muitos lados a serem analisados.
Quando um casal, "normal" ou nao, está disposto a ter um filho, tem que pensar muito nas consequencias. Como a criança reagirá? Ela será feliz? Temos condiçoes de dar a ela tudo que ela precisa? E na sociedade, como ela se sairá?
Se depois de analisar esses tópicos, as duas maes chegaram a conclusao de que tem tudo para botar uma criança feliz no mundo, que venha o resto. Está feito. Se me perguntassem sobre um filho de homossexuais, teria duas opinioes, talvez nao totalmente estáveis, mas tenho. Se adotado, seria um ato de, entre outras coisas, generosidade, bondade, consciencia de que o mundo precisa de pequenas açoes. Mas, fertilizaçao? Nao seria mais um ato egoista? Ter a incerteza de um filho feliz pela realizaçao de um sonho pessoal? ter suas caracteristicas em outro ser? Dizem que o amor supera tudo, e sempre acrditei nisso, mas diante desse século, das realidades que nos batem de frente, nao tenho mais certeza disso. A sociedade, infelizmente, dita as regras. Eu, particularmente nao engravidaria se tivesse consciencia das humilhaçoes e de todo sofrimento que meu filho iria enfrentar.
Está na hora de mudar? Alguém precisa dar um primeiro passo?
Eu nao daria. Nao daria a cara do meu filho para bater. E quando digo que sou a fvor da adoçao, de jeito nenhum penso que um filho adotado possa sofrer, só acho que qualquer coisa é melhor do que as ruas, e o amor de pais homos. fará a diferença para um ser ja no mundo. Botar outro? Nao o faria.
( sou tao a favor de adoçao, que acho que muitos casais deveriam o fazer, proporcionar alegria a alguém já por aqui.)

Mas a questao é: está feito. E agora? Que seja registrado! Que o mundo veja que as coisas mudaram. Que os pensamento se ajustem ao sec XXI. As duas maes o fizeram, as duas estao dispostas a faze-lo feliz e a viverem felizes. Que sejam! Torço muito por elas e por todos que tem a coragem de vencer os preconceitos da sociedade.
Que um mundo sem preconceitos, sem inferiorizaçoes ainda possa existir!

Bruna Comelli
2 A
Tubarao

Heitor disse...

fala sor! Acho certo o que estas mulheres estão fazendo, pois essa luta abrirá novos caminhos para casais homossexuais conseguirem adotar crianças, que podeiam estar nas ruas e serem nossos futuros bandidos,forçando a constituição a mudar.
Temos uma sociedade muito preconceituosa, que poderá prejudicar a criação destas
crianças, contudo muito mais vale o amor e o carinho da família do que jovens vivendo na rua sem ter o que comer.
o avanço da medicina proporcionauma maior qualidade de vida e filhos fazem uma bem danado "mesmo eu não tendo nenhum sei disto". Acredito que ao contrário de fazer inceminação, seria uma maior demostração de carinho cm a sociedade, que o casal adotasse uma criança e assim daria um futuro melhor para quem não teve muita sorte!

Heitor Vieira Zappelini
3ªºA Tubarão

Unknown disse...

"Não se tem notícia de um processo judicial no Brasil movido por um casal gay interessado em registrar dupla maternidade" é uma pena, pois muitas crianças vivem largadas pelas ruas, ou entao não tem todo um carinho que um casal hetero ou não pode dar a elas, as duas mulheres tiveram uma atitude muito legal,com com uma boa intenção é pena que a democracia no Brasil fale mais alto. EU sou a favor de deixa-las com as crianças ambas com seus sobrenomes.

Nicole Werncke Coan- 2ª A Tubarão.

Maria Lúcia disse...

É uma atitude que requer muita coragem! Retrata a luta delas por um filho do próprio ventre, que poderia não ser o mais correto embora seja um gesto muito carinhoso, - talvez - em minha opinião, elas deveriam tentar apenas uma vez inseminação, caso não desse certo, que voltassem a debater sobre o caso de ter filhos, adotar seria o mais correto. Não são poucas as crianças que passam necessidades hoje, precisam de carinho, amor, de uma família e tantos nem ligam pra elas. Não que às adotasse por pena, más com o intuito de construir uma família real, independente de pai ou mãe.
As crianças, querendo ou não sofreriam transtornos no futuro, isto porque o preconceito é grande e não se acaba de um dia para o outro.
Não há nada como botar alguém no mundo (independente de como), com a finalidade de dar-lhe um futuro planejado, amor e família.
Ideal seria a criança ter um pai e uma mãe, nós estamos vivendo num mundo real, não no ideal. E onde é visto é preferível à criança ter dois pais ou duas mães, às vezes um pai ou apenas uma mãe do que não ter família, ou ninguém.
O que não é aceito é a criança crescendo sem família, em abrigos e até nas ruas. Ou pior, crescer refém de uma família biológica que a submete a maus-tratos, como vemos aos montes.

Maria Lúcia Corrêa
2ª A Energia Tubarão

Maria Lúcia disse...

É uma atitude que requer muita coragem! Retrata a luta delas por um filho do próprio ventre, que poderia não ser o mais correto embora seja um gesto muito carinhoso, - talvez - em minha opinião, elas deveriam tentar apenas uma vez inseminação, caso não desse certo, que voltassem a debater sobre o caso de ter filhos, adotar seria o mais correto. Não são poucas as crianças que passam necessidades hoje, precisam de carinho, amor, de uma família e tantos nem ligam pra elas. Não que às adotasse por pena, más com o intuito de construir uma família real, independente de pai ou mãe.
As crianças, querendo ou não sofreriam transtornos no futuro, isto porque o preconceito é grande e não se acaba de um dia para o outro.
Não há nada como botar alguém no mundo (independente de como), com a finalidade de dar-lhe um futuro planejado, amor e família.
Ideal seria a criança ter um pai e uma mãe, nós estamos vivendo num mundo real, não no ideal. E onde é visto é preferível à criança ter dois pais ou duas mães, às vezes um pai ou apenas uma mãe do que não ter família, à não ter ninguém.
O que não é aceito é a criança crescendo sem família, em abrigos e até nas ruas. Ou pior, crescer refém de uma família biológica que a submete a maus-tratos, como vemos aos montes.

Maria Lúcia Corrêa
2ª A Energia Tubarão

Bruna Fornazza - 3ºA tubarão disse...

Ótima reportagem!
Em primeiro lugar, acredito ser interessante destacar a coragem de tais mulheres em realizar esse sonho, e encarar as duras consequências de nossa sociedade, que infelizmente tem ainda muitos preconceitos sobre o homossexualismo.
Com certeza, essas crianças que irão nascer serão tratadas com muito mais carinho do que várias outras descendentes de pais heterossexuais com os mais diversos tipos de problemas.
Considero a pratica da adoção, uma ação maravilhosa, que traz felicidade aos pais e à criança, indiferentemente da opção sexual. Contudo, o governo precisa incentivar mais essa prática. Há muitos casais hoje em busca de crianças, que esperam anos e anos, até que em muitos casos desistem... o que gera muita infelicidade por parte das crianças órfãs, e um futuro na maioria dos casos, não muito promissor.
Levando esse fator em conta, muitos acabam recorrendo à inseminação artificial, que talvez possa ser uma opção mais rápida. Dou total apoio à ciência e suas pesquisas neste assunto, principalmente porque há muitas pessoas hoje que sofrem de esterilidade. Mas para isso, também falta apoio governamental.
Só vamos com calma, amigos, que se o Brasil virar uma China no quesito natalidade, aí sim, estamos lascados!

Luiza Santos 1ºano ARU disse...

Sem dúvida alguma a atitude das duas mulheres desperta uma grande polêmica. Em minha opinião, qualquer pessoa tem direito de ter um filho desde que seja capaz de cuidar dele. As duas devem ser consideradas mães das crianças, pois uma tem o sangue dos filhos e a outra as carrega em seu ventre. Espero que cada vez mais esse tipo de caso se torne normal. E também a adoção de crianças por casais gays. Que deve ter seu processo de seleção baseado apenas na capacidade do casal oferecer um bom lar para a criança. Afinal o importante é o bem estar dos filhos e não se eles têm um pai, dois pais, uma mãe ou duas mães.

Luiza Santos 1º ano-ARU. disse...

Sem dúvida alguma a atitude das duas mulheres desperta uma grande polêmica. Em minha opinião, qualquer pessoa tem direito de ter um filho desde que seja capaz de cuidar dele. As duas devem ser consideradas mães das crianças, pois uma tem o sangue dos filhos e a outra as carrega em seu ventre. Espero que cada vez mais esse tipo de caso se torne normal. E também a adoção de crianças por casais gays. Que deve ter seu processo de seleção baseado apenas na capacidade do casal oferecer um bom lar para a criança. Afinal o importante é o bem estar dos filhos e não se eles têm um pai, dois pais, uma mãe ou duas mães.

Murilo disse...

Dae Henrique, achei muito bacana esse blog, mas falando sobre essa notícia, apesar de ser contra o homossexualismo acredito que essas mulheres não são culpadas por serem assim, e tem o total direito de formarem uma família, embora eu ache que não seriam bons exemplos para seus filhos.
Sobre o fato de um casal homossexual adotar um filho, acredito que seja uma saída interesante, porém não deveria ser a única e nem principal, pois o número de crianças abandonadas e de casais gays são desproporcionais, e não resolveriam o problema no país.
Creio que o fato dessa idéia não ser bem aceita pela população se deve a crença de que o homossexualismo não serve como exemplo para as próximas gerações, pois, vai que a moda pega?!
Sou totalmente a favor da inseminação artificial, pois é a evolução da ciência que vem ajudando o ser humano,a ter mais saúde, mais tempo de vida, etc., e acho que a igreja deveria ter menos influência sobre esse assunto, pois acaba ditando regras que na minha opinião são contra a evolução da espécie humana.

Parabéns pelo blog, abraço!

Murilo da Silva 2ºA - Criciúma

Unknown disse...

A atitude dessas mulheres está sendo admiravelmente incrivel, porque além de estarem realizando um sonho, estão desafiando toda uma ideologia proposta pela sociedade de hoje, e provando sim que é possivel tudo ser diferente e preconceitos do tipo acabarem; Porque está mais do que na hora de ser aceito o casamento e relações homossexuais. Muitas crianças que sofrem nas ruas e são tratadas como animas, poderiam estar dentro de casa recebendo cuidado de "familias" que desejam ter crianças e não podem, graças a hipocrisia da sociedade que não aceitam tais atitudes porque acham que o correto é o relacionamento entre homem x mulher.

beijiiiiiiiinho próf :)
Fernanda Bortolato Rodrigues - 3ªºA - Energia Tubarão

Unknown disse...

A atitude dessas mulheres está sendo admiravelmente incrivel, porque além de estarem realizando um sonho, estão desafiando toda uma ideologia proposta pela sociedade de hoje, e provando sim que é possivel tudo ser diferente e preconceitos do tipo acabarem; Porque está mais do que na hora de ser aceito o casamento e relações homossexuais. Muitas crianças que sofrem nas ruas e são tratadas como animas, poderiam estar dentro de casa recebendo cuidado de "familias" que desejam ter crianças e não podem, graças a hipocrisia da sociedade que não aceitam tais atitudes porque acham que o correto é o relacionamento entre homem x mulher.

beijiiiiiiiinho próf :)
Fernanda Bortolato Rodrigues - 3ªºA - Energia Tubarão

Fernanda disse...

A atitude dessas mulheres está sendo admiravelmente incrivel, porque além de estarem realizando um sonho, estão desafiando toda uma ideologia proposta pela sociedade de hoje, e provando sim que é possivel tudo ser diferente e preconceitos do tipo acabarem; Porque está mais do que na hora de ser aceito o casamento e relações homossexuais. Muitas crianças que sofrem nas ruas e são tratadas como animas, poderiam estar dentro de casa recebendo cuidado de "familias" que desejam ter crianças e não podem, graças a hipocrisia da sociedade que não aceitam tais atitudes porque acham que o correto é o relacionamento entre homem x mulher.

beijiiiiiiiinho próf :)
Fernanda Bortolato Rodrigues - 3ªºA - Energia Tubarão

Anônimo disse...

Achei a reportagem muito interessante. Enfrentar uma sociedade como a nossa que ainda é preconceituosa é uma atitude muito corajosa.
Já esta mais do que na hora de aceitarmos cada um como eles são. Não deveria mais existir nenhum tipo de preconceito, cada um tem o direito de ser como bem entende. Não cabendo a ninguém julgar. Portanto acho certo sim essas duas mulheres lutarem para serem registradas como mães. Afinal, é o que elas são. Se a criança vai ser criada num bom ambiente familiar, com amor, carinho e etc. O que importa que os pais são ou não homossexuais?! Conserteza é muito melhor do que as deixarem nas ruas pedindo por comida, por dinheiro...
Sem sombra de dúvidas, o que impede as pessoas de aceitarem esse comportamento é o preconceito. Elas não aceitam aquilo que é diferente, acreditando que tudo tem que ser seguido com base no que um sistema diz ser o certo.
Não sou contra a inseminação artificial. Esse é so mais um jeito criado pela medicina para que as pessoas consigam aquilo que querem.

Unknown disse...

Reportagem muito interessante. Concordo plenamente com a atitude do casal, Adriana e Munira. E acho que é admirável que tentem a dupla maternidade da criança tanto por que, como citado no texto, isso abriria caminhos para vários outros casais homossexuais.
Quanto a adoção por homossexuais ou abandono da criança, definitivamente sou a favor do primeiro. Acho que toda a criança tem o direito de ter uma família, alimento, educação, e a certeza de que é amada, independente da opção sexual dos pais.
O Brasil e um páis de contrastes, e dentro desse contraste ainda existem várias barreiras preconceituosas que precisam ser quebradas, mas essa mudança, infelizmente, não ocorre de uma hora para outra..
Em questão a inceminação artificial, dou total apoio. É uma evolução na medicina que pode ajudar muitas pessoas, tanto casais homossexuais quanto os heterossexuais, que por algum motivo não puderam gerar filhos.


Maristela Rosolen dos Santos - 3ªA Tubarão

Amanda Wessling Demay disse...

As mulheres fizeram algo inédito no Brasil, mas que acabará revolucionando nossos conceitos de maternidade.Afinal, tem-se em mente que apenas um casal(Homem-mulher) pode ter filhos constituir uma família. Hoje,esse conceito é totalmente ultrapassado.
Mudamos muito nosso pensamento ao longo do tempo. Anos atrás quando se falava em um casal homossexual era um absurdo, porém hoje em dia já é normal.Afinal,é melhor se ter uma criança adotada por um casal de homossexuais do que ela estar na rua passando fome.Eles poderão dar a ela tudo que uma família "normal" pode oferecer.
Todavia, os brasileiros ainda são muito preconceituosos quando se trata de casais homossexuais, devido a nossa cultura, mas estamos melhorando.
Já quando as inseminações sou a favor uma vez que elas podem ajudar tanto os casais homossexuais quanto os casais com problemas de ter filhos.Sendo muitas vezes a única opção deste casais, caso nao queiram adotar.

Amanda Wessling Demay
Tubarao - 3 A

Yasmim Niehues Silvano - 3ªº A Energia Tubarão disse...

Oi professor!
Atitude exemplar destas mulheres. Vivemos num país em que o preconceito ainda prevalece sobre muitas cosias. Muitas pessoas, principalmente mais velhas, ainda tem a cabeça super fechada em relação a casais homossexuais, até porque cresceram aprendendo que isso era coisa errada.
Hoje nosso mundo mudou muito, e acredito que a maioria dos adolescentes já aceitariam isso bem mais facil que seus pais.
Sou totalmente a favor da atitude que essas mulheres tomaram. Não vejo porque ser contra. Alguns argumentam que pelo fato de serem duas mulheres para educar um homem faltaria a parte "masculina" da história, um Pai para criar e ensinar a jogar bola e tudo mais. Para mim isso é um dos fatores menos importantes, afinal, temos inúmeras mães criando seus filhos sozinhas, e tem filhos completamente normais.
O caso de Adriana e Munira deveria ser ainda mais aceito pelo fato de Adriana estar implantando o feto a fim também de melhorar sua doença.
A atitude delas de quererem registrar o filho com o nome das duas também é muito interessante, até pelo fato, como elas citaram, de que isso provavelmente irá incentivar muitos casais que tem vontade de fazer isso, mas aidna tem medo, por ser uma coisa inédita.
O Brasil ainda tem muito o que mudar perante as relações homossexuais. Pessoas de tal gênero são assim e pronto. Não tem explicação, nem porquê. Elas devem ter todo o direito de constituir uma familia, com filhos, e não devem ser olhadas na rua como se fosse estranhas. Em diversas universidades e outros locais ja encontramos casais que se assumem numa boa e não se importam de quando se beijam em locais públicos muitas pessoas olharem com as mais diversas caras - de nojo, susto, medo, reprovação. No entanto, ainda há muita gente com medo da reação da sociedade e acaba se retraindo e deixando de realizar muitos sonhos, como o de Adriana de ter um filho, por exemplo.

Yasmim Niehues Silvano
3ªº A - Energia de Tubarão

Anônimo disse...

As atitudes tomadas pelas mulheres são boas, porque elas estão dando chances aos casais que não tem como ter filhos.
Na adoção por um casal homossexual acho certo porque não interferência as opiniões que você durante sua vida. Muito melhor do que ficar trancado em um orfanato ou largado nas ruas.
Por causa do nosso país, é muito preconceituoso.. as maneiras como eles tentam quebrar esse preconceito são preconceituosas, os modos que elas abordam são preconceituosas..
Concordo com a insiminação artificial, porque ela dá mais uma chance de um casal ter seus filhos sem problemas.

Nicolas Schlickmann - 3a
Tubarão

Unknown disse...

É fato que o preconceito contra casais homossexuais existe e ele não vai se acabar nas pessoas que o tem de uma hora pra outra, tudo se trata de um processo de adaptação. Não é frequente o caso de casais constituidos de conjuges do mesmo sexo que resolver adotar uma criança, e os que resolvem gerá-la é inédito. Ninguém está acostumado com isso, portanto já era mais do que esperada esse tipo de reação. Não tenho uma posição definida, contra ou a favor da uniao homossexual, mas admiro a atitude dessas mulheres, que estão lutando pelo seu desejo, e buscando uma mudança na visao da sociedade com relação a casos como este. Eu acho que se aos poucos, a restrição a uniao de casais homo e a oportunidade destes terem filhos, reconhecidos como advindos de ambas as partes; for diminuindo, sem duvidas essa pessoas vao se sentir mais a vontade e encorajadas para se na falta de oportunidade de gerar biologicamente uma criança, adotarem tantas que estão espalhadas por aí precisando de um lar, de uma família. Levando em conta o posicionamento de alguns juízes que alegam que as criancasn filhas de casais de mulheres ou homens, serao vitimas de preconceito e isso pode traumatizá-las, pra mim isso tambem é uma questao dos costumes e valores éticos impostos pela nossa sociedade, que diferentemente de outros muitos lugares no mundo, nao tem a 'cabeca aberta' para assuntos como esses. Se acabar o preconceito por parte das pessoas que condenam a uniao homossexual, vai ser inevitavel que se acabe tambem o preconceito com realacao as criancas filhas destes.
Considero que essas mulheres estão certas sim, em correr atras dos seus objetivos, e acredito que se as pessoas pensassem um pouco mais na situacao do nosso pais hoje, veriam que se elas querem e podem dar uma vida digna aos seus filhos, que dêem então, vai ser muito melhor do que muito casal hetero, botando filho no mundo, sem condiçoes nenhuma para criar, por mera falta de responsabilidade, isso sim, é motivo pra se envergonhar!


Thauana 3 A Tubarao

sara disse...

Acredito que a função social das duas será a mesma de um casal dito "normal", por isso, na minha opinião não há algum problema em relação a duas muheres criar um filho sendo esse filho bem cuidado.
Deixar uma criança na rua sem cuidados , inassessível de amor , é um dos piores pecados que um ser humano possa fazer, então com certeza é prefirível cuidar dessa criança da maneira que for apropriada.
A inseminação artificial é uma
das maneiras de se ter um filho , não sendo um método errado para este. A adoção é o ato mais amoroso que pode ocorrer, pois ao adotar você muda a vida de uma pessoa que tinha o seu destino previamente traçado.

Duas mães ,dois pais, uma mãe e um pai, seja da maneira que for, não importa,desde que sejam transmitidos a mesma,sentimentos verdadeiros.


Sara de Souza Bettioli
1ºano
Araranguá
=)

Luiza Barbosa Corrêa disse...

A atitude dessas duas mulheres é uma forma de mostrar à sociedade que os tempos mudaram, ou melhor, estão mudando. Repensarmos sobre nossos conceitos ou preconceitos ainda tão impregnados é um passo para uma transformação pessoal e social. Respeitar o direito das pessoas e suas escolhas nos torna indivíduos mais conscientes. Pensamos e agimos de formas diferentes, e é isso que nos torna diferentes e únicos.
Apesar de respeitar a atitude dessas mulheres em lutar por igualdade, discordo dessa busca insaciável da maternidade consangüínea entre casais, uma vez que crianças abandonadas em orfanatos e nas ruas é uma realidade bastante cruel em todo país.

Luiza Barbosa Corrêa - 2º A Tubarão

Eloisa Marcon Bascheroto - 3ªA - Energia Tubarão disse...

O assunto traz a tona uma polêmica que ainda não se tornou habitual no Brasil. Porém há muitos relatos como este em outros países e até mesmo filmes baseados em histórias reais onde apesar da "diferença" as crianças são criadas com muito amor e carinho, constituindo-se em cidadãos comuns (sem traumas como muitos propõe que ocorreria).
Neste caso a atitude das duas abre um precedente para que novas ações como estas voltem a acontecer.
Há de ser ver também que no caso dos casais homosexuais é muito interessante a adoção pelo fato de que isto acabaria por um remanejamento das crianças que acabam por ficar na rua e sem as mínimas condições necessárias.
O fato de que existem muitas crianças em orfanatos por exemplo não se deve a falta de procura, mas sim porque esta procura é na verdade um processo muito seletivo (preconceituoso) onde a preferência no sistema brasileiro é por meninas de cor branca com menos de um ano de idade. Ao não ser um impedimento que casais homosexuais realizem a adoção tenho por bem, pensar, que estes não teriam tal atitude porque são alvos de preconceito, assim não seriam condizentes.
Voltando ao tema das mães é necessário frisar que muitos casais homosexuais possuem condições para criar os filhos, mas não para tais métodos de inseminação (que presumo perante a lei atribuirá mais direitos às mães do que a tentativa de adoção), assim destacando a necessidade da regularização de adoções para casais na situação citada.

Eloisa Marcon Bascheroto - 3ªA - Energia Tubarão.

Ingrid Sgrott - 3ªº B Tubarão disse...

Muito interessante essa reportagem.. sou a favor sim da inseminação artificial, e penso que somente o bem-estar do bebe tem qe ser posto em conta. Criancas nas ruas, e sinaleiras veem crescendo cada vez mais, precisamos combater isso, e pqe nao deixar um casal de homossexuais criarem e serem felizes juntos? Sou a favor de qualquer maneira de adotar, ou criar uma criança, por qualquer método, retirando-a da rua, ou da infelicidade. Graças a tecnologia avançada temos este previlégio! A medicina avança a cada dia que passa.. Infelizmente a inseminação artificial trata-se de um processo caro e lento, o que leva atingir apenas as sociedades de classe mais alta. Qualquer um que busca a felicidade seja mulher com mulher, homem com homem e deseja ter um "filho" para criar, hj nao é impedido para isso. O preconceito infelizmente ainda existe, mais ja predominou bem mais forte. Espero que com o passar dos tempos, trataremos estes casos com a maior naturalidade.

Eduardo 1° ano Energia, Araranguá disse...

Acho muito interessante o que elas estão fazendo.
Estão tirando das ruas alguem que tem um futuro incerto, e isso não é errado e pelo contrário, todos deviam aceitar isso.
A criança terá um lar e uma família, a Base da sobrevevência....
Falô...até o nosso pequeno encontro de conhecimentos agora na sexta..Abraço

Unknown disse...

Achei bacana a atitude delas, que como todos disseram, alem de estarem tirando das ruas uma criança com o futuro comprometido, estao tambem realizando um "sonho" e rompendo possiveis barreiras que ainda exzistem na nossa sociedade ate hoje sobre assunto.
Acredito que esse casal, alem do preconceito, nao teria nenhum outro problema na criaçao da criança(afetividade, relacionamento).
Tenho algumas duvidas sobre como a criança ira encarar a situaçao entre coleguinhas e amiguinhos.
Mas acho que seasociedade abrir a cabeça, isso nao sera mais problemas para ninguem.

Abraço
Júlio 1 ano
Ararangua